Portas Abertas • 29 abr 2018
As atrocidades do grupo terrorista com os cristãos foram muito maiores do que sabemos
Muito mais civis cristãos foram mortos no Iraque pelo grupo Estado Islâmico (EI) do que se suspeitava anteriormente. A agência de notícias Iraqi News noticiou em 2 de março de 2018 que uma nova vala comum com 40 cristãos foi encontrada perto de Mossul, no norte do país. Os cristãos haviam sido sequestrados da região e, segundo uma fonte de uma igreja da região, “alguns deles eram mulheres e crianças. Eles tinham pequenas cruzes com eles”.
O relatório prosseguiu: “Tropas de segurança encontraram dezenas de valas comuns em regiões que antes estavam sob o domínio do Estado Islâmico. Mais de setenta sepulturas, incluindo de yazidis (comunidade étnico-religiosa curda) mortos pelo Estado Islâmico também foram encontrados”.
Henriette Kats, analista de perseguição da Portas Abertas, comenta a descoberta: “A notícia revela o que os iraquianos passaram sob o domínio do Estado Islâmico. Tal crueldade cometida contra cristãos foi, em grande parte, não declarada e confirma que a pontuação atual do Iraque na Lista Mundial da Perseguição (86 pontos – 8ª posição na Lista) não é exagero. Se esses túmulos tivessem sido descobertos mais cedo e os assassinatos tivessem sido verificados durante o período do relatório da Lista, de 1 de novembro de 2016 a 31 de outubro de 2017, a pontuação do Iraque teria sido ainda maior”.
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