Portas Abertas • 26 jul 2016
Um grande número de novos ataques já ocorreu contra os cristãos, depois da última matéria divulgada sobre a Nigéria
Lembrando que em fevereiro, Benue já havia sido atacado violentamente pelos fazendeiros nômades, que na ocasião mataram mais de 500 pessoas, a maior parte cristãos e cerca de 20 mil pessoas tiveram que fugir. O ocorrido foi considerado um dos piores ataques feitos pelo grupo desde 2010. De acordo com a CAN (Associação Cristã da Nigéria), esses conflitos não têm apenas um fundo de questões econômicas ou disputa entre agricultores locais, mas envolvem questões religiosas, já que os fulanis são muçulmanos extremistas.
""Sabemos que se trata de mais uma jihad, como aquela que foi travada pelo Boko Haram no Norte do país. Eles transportam armas sofisticadas e utilizam até mesmo armas químicas para destruir nossas comunidades. A guerra acontece normalmente à noite, quando todas as pessoas estão dormindo. A população está fugindo, as igrejas estão ficando vazias. Onde havia cerca de 2 mil membros, hoje há apenas 50. Nada está sendo poupado, nem mesmo as escolas ou centros de assistência social"", disse o líder cristão Agostinho Akpen que responsabiliza as autoridades pela falta de proteção e segurança aos cidadãos.
Não é difícil chegar à conclusão de que haverá uma grande escassez de alimentos, já que todos os tipos de produção agrícola foram destruídos, desde o feijão, mandioca, arroz, milho até soja e amendoim. Os agricultores de vários estados da Nigéria, principalmente Benue, Taraba, Plateau, Kaduna, Nasarawa e Níger estão temerosos agora e sabem que se voltarem para suas fazendas serão mortos. Essa realidade deixa claro que os cristãos estão sendo expulsos em massa e a imposição da lei islâmica no país tem impulsionado a limpeza étnica e religiosa, não apenas só no Norte do país, mas agora em toda a Nigéria. Em suas orações, interceda por essa nação.
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