Portas Abertas • 28 fev 2016
A violência contra os cristãos está se alastrando pela Nigéria. Só no mês de janeiro, dois líderes de igreja foram sequestrados e outro foi baleado, conforme notícias do Morning Star News. O sequestro de um deles aconteceu no estado de Kogi, região central da Nigéria, quando o líder saiu de um grupo de estudo bíblico, no caminho de volta para sua casa. Os sequestradores exigiram um regate de 249 mil dólares. O outro foi sequestrado enquanto estava ministrando um culto e o valor exigido foi o mesmo.
Em Bayelsa, que fica na região sul do país, homens armados atiraram e feriram um líder cristão, na frente dos membros da igreja. ""Estes incidentes mostram que o ressurgimento da criminalidade violenta, no sul da Nigéria, e a instabilidade associada, criaram um ambiente que é muito hostil à liberdade religiosa. Estas partes da Nigéria têm sido focos de militantes islâmicos. Existe um novo padrão para a ação deles e a criminalidade aumentou muito, principalmente por causa da presença do Boko Haram, que tem agido nas instituições públicas de ensino. A corrupção política faz com que as autoridades não se movam, gerando um ambiente de impunidade"", comenta um dos analistas de perseguição.
A
Nigéria é o 12º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016 e as principais fontes de perseguição são o extremismo islâmico e numa extensão menor, a defesa tribal, corrupção organizada e a criminalidade. Apesar das dificuldades para seguir o evangelho e das grandes perdas dos cristãos, incluindo seus próprios familiares e irmãos na fé, eles estão reagindo e muitos estão se mobilizando no mundo espiritual. Entre os próprios cristãos há uma grande ajuda aos mais necessitados, além disso, há grandes testemunhos de cristãos nigerianos, mostrando que a fé entre eles aumenta a cada dia. ""Eu sempre encorajei minha congregação dizendo que nada neste mundo acontece sem o consentimento de Deus. Nossos passos e nossos dias são contados por ele. Por isso, devemos ser pacientes na tribulação e ouvir a voz do Senhor a nos guiar, porque ele é o único que pode encontrar soluções para os nossos problemas"", conclui um líder nigeriano.
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