Viúva cristã rompe com as tradições de sua tribo

Na República Centro-Africana, tribos possuem diversos rituais tradicionais, inclusive após a perda do marido

Portas Abertas • 10 out 2019


Leonie foi forçada a participar de um julgamento tribal, já que não tinha o apoio da família de seu falecido marido (foto representativa)

Leonie foi forçada a participar de um julgamento tribal, já que não tinha o apoio da família de seu falecido marido (foto representativa)

Mesmo com a família de seu falecido marido a forçando a participar dos rituais, Leonie, uma cristã da República Centro-Africana de quem já falamos, decidiu se apegar à fé cristã. “Quando disse para minha cunhada que não poderia me casar com o filho dela, ela prometeu fazer da minha vida um inferno. Insultou-me e amaldiçoou, tentando dificultar para mim em todas as oportunidades. Ela me dizia com frequência: ‘Meu irmão pagou seu dote. Você comeu com ele nos dias de abundância, mas se recusa a lamentar por ele?’ Não havia ninguém para me ajudar. Embora meus sogros não tenham concordado com a pressão que sua filha estava colocando sobre mim, eles não se opuseram às tradições por temer a maldição dos ancestrais”.

A postura deles não ajudou a prevenir que Leonie fosse forçada a um julgamento tribal. “Como cristã, creio que esses rituais não são bíblicos e não poderia participar disso. Eu escolhi obedecer a Deus ao invés de homens, porque ele irá julgar a todos um dia”.

A situação se tornou insuportável, o que fez com que Leonie voltasse para Bangassou, em maio de 2018. Ela voltou para a cidade com os filhos. Na época, o filho mais velho tinha 12 anos e o mais novo 18 meses. A igreja local alugou uma casa para ela. Além disso, para sobreviver, Leonie começou a vender lenha e sopa feita no local.

“Não há desistência para mim, mesmo se as coisas não estiverem fáceis para nós. Quando estávamos a caminho do hospital com meu marido, depois dele ter um colapso, alguns homens desconhecidos invadiram e esvaziaram nossa casa. Agora, eu preciso defender minha família sozinha nessa área insegura. Eu não tenho ninguém além da família de Cristo. E louvo a Deus por usar a igreja para me ajudar. Se ela não estivesse aqui, onde estaria hoje? Eu nunca vou deixar Jesus. Por favor, ore por mim”, compartilhou Leonie durante uma visita da Portas Abertas, em janeiro de 2019.

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