Portas Abertas • 2 fev 2016
Em meio às contínuas guerras que ocorrem no Iraque e na Síria, muitos voluntários se mostram exaustos. É que a situação tem sido cada vez mais difícil para todos. ""Desde o início das crises entre os dois países, a maioria dos cristãos tem cuidado uns dos outros, as igrejas se formam espontaneamente e procuram também ajudar os cristãos deslocados"", comenta um dos analistas de perseguição. A necessidade deles cresce a cada dia, porque as igrejas ficam sem suprimentos, o alimento acaba e não há dinheiro circulando.
De acordo com os relatórios da Portas Abertas: ""A pressão sobre os trabalhadores locais, líderes religiosos e membros das igrejas está cada vez maior. Os cristãos que vivem nas aldeias só podem contar com a ajuda de alguns poucos projetos atuantes lá, pois os cidadãos perderam a confiança na comunidade internacional"". Desde 2003, a situação só vem piorando devido ao contexto de guerra nos dois países. ""Os cristãos sírios estão tentando lidar com mais de 7 milhões de pessoas deslocadas internamente. Além disso, observa-se um novo desenvolvimento de igrejas compostas somente por deslocados"", diz o analista.
Segundo informações locais, o Estado Islâmico confiscou vários edifícios onde funcionavam igrejas, muitas foram demolidas e milhares de Bíblias queimadas. A Portas Abertas necessita das orações de todos os que estão envolvidos com o DIP e de ajuda para expandir suas atividades. ""Nós somos uma das poucas organizações que ainda operam na Síria. A igreja que ainda resta lá está disposta a se manter de pé e nós vamos assumir essa tarefa. Cabe a nós estender as mãos para eles"", conclui o analista.
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