A perseguição em Burkina Faso
A violência contra cristãos em toda a África Subsaariana é inimaginável. A Portas Abertas pesquisa o problema há anos e, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, dos 15 países onde cristãos enfrentaram a perseguição mais violenta por causa da fé, 12 estão na África Subsaariana.
Há dois países, além da Nigéria, onde a situação é mais preocupante: Burkina Faso e Mali, que juntos contabilizam mais da metade das mortes na região. Ambos registraram um grande aumento nos números de ataques. Apesar disso, a igreja local é resiliente e continua crescendo. Cristãos corajosos garantem que o evangelho seja vivido mesmo sob circunstâncias difíceis.
Conheça Fati
Fati (pseudônimo) e sua família enfrentaram diversos ataques de jihadistas a sua vila, em Burkina Faso. Apesar de o país ter vivido em paz por muito tempo, tudo mudou em 2016. “A primeira vez que os jihadistas atacaram nossa vila, passaram o dia atirando para todos os lados. Após três dias voltaram e passaram atirando por toda a vila. Também incendiaram mercado, casas e gado. Alguns moradores foram queimados em suas casas até a morte”, diz Fati.
No total, a vila foi atacada seis vezes, o que resultou em muita morte e destruição. Esse nível de violência levou muitos a fugirem, inclusive Fati e sua família, que partiram com destino à capital, Uagadugu. Na viagem, viram muitos corpos na estrada e tiveram a certeza de que sobreviveram pela graça de Deus. Mas a vida deles não ficou mais fácil após a mudança, porque tudo que tinham foi roubado e eles não tinham como conseguir comida e abrigo.
“Nosso pastor nos abrigou e confortou. Outras pessoas da igreja também nos ajudaram”, compartilha. Entretanto, não puderam fazer muito, porque além das dificuldades para encontrar abrigo e comida, havia também o trauma. Sua ajuda faz a diferença na vida de Fati e sua família. A cristã compartilha: “Eu gostaria de agradecer a todos que nos apoiaram em oração. Vocês nos ajudaram a carregar nosso fardo. Deus nos livrou das dificuldades, problemas e tentações. Quando acho que ele nos abandonou, lembro das palavras dele de que estaria conosco independentemente do que acontecer. Então sabemos que Deus transformará nossa dor em alegria novamente”.
Ajude cristãos como Fati, em Burkina Faso, a sobreviverem após serem vítimas de ataques violentos.
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