No Iraque e Síria um dos grandes investimentos da Portas Abertas é na reforma de casas. No entanto, sabemos que não é apenas sobre casas, mas sobre lares restaurados e esperança renovada. Para que haja uma igreja forte na região, é necessário que as famílias sejam resilientes. Através de parceiros locais, a Portas Abertas disponibiliza seis programas de desenvolvimento psicossocial que possibilitam a edificação de famílias resilientes no Iraque. Sua contribuição sustenta esses ministérios por um mês.
A perseguição no Iraque
O Estado Islâmico, que atua no Iraque desde 2014, é conhecido por tratar mulheres de forma inferior, principalmente se forem de minorias religiosas. Por conta disso, em algumas áreas, mulheres e meninas cristãs usam véu, mesmo não sendo parte de seu costume, para sua própria segurança. Além disso, nas próprias comunidades locais, principalmente nas escolas do governo, meninas cristãs são vistas como mais fracas e sempre ridicularizadas por sua fé.
Para os homens cristãos, a discriminação acontece na escola e trabalho, isso se conseguirem emprego. Eles também podem enfrentar perseguição de suas famílias, incluindo mortes violentas. Essas perdas não afetam apenas as famílias enlutadas, mas também a igreja local, que carece de potenciais líderes. Diante desse quadro, fortalecer a família e a individualidade de cada cristão é de suma importância.
Conheça o pequeno Sharbel
O iraquiano Sharbel tinha apenas 7 anos quando o Estado Islâmico (EI) tomou sua cidade natal, Bartella, e a família precisou se refugiar em Erbil. Quando chegou em Erbil, a família ficou morando em uma cabana no complexo de uma igreja e só depois conseguiu alugar uma casa. Quando, enfim, Bartella foi liberada, todos ficaram muito felizes. Sharbel afirma: “Nós amamos nosso vilarejo, por isso ficamos muito gratos naquele dia. Quando viemos visitar pela primeira vez, ficamos chocados pela destruição e pelo estado em que encontramos nossa casa”.
Agora, com a ajuda da Portas Abertas, a família está de volta à cidade natal, mas nem tudo é o mesmo em Bartella. Sharbel explica por que: “Eu sinto falta dos meus melhores amigos, que saíram do país. Depois que o EI veio, eu nunca mais os vi”. O pai do menino reconhece: “O tempo de deslocamento teve uma grande influência sobre nós e nosso filho. Com certeza não foi fácil para ele se acostumar ao novo ambiente. Era muito triste vê-lo com saudade dos amigos. Nós perdemos tudo e tivemos que começar do zero. Mas apesar de tudo isso, eu sentia paz em meu coração”.
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