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Ramadã: tempo de festa e busca espiritual

Portas Abertas • 20 jul 2012

O ramadã é o mês islâmico em que os muçulmanos de todo o mudo jejuam. Por 30 dias, eles não comem nem bebem nada, do nascer ao pôr do sol. É uma tarefa árdua, considerando que os termômetros atingem entre 36 a 42 graus no Cairo.


Ao fim de cada dia de jejum, segue-se uma grande festa, e isso faz com que o consumo de comida durante o ramadã seja o maior do ano, apesar do jejum. A mesa do café do iftar – a primeira refeição ao fim do jejum – deve ser bastante farta.


A produtividade, no geral, é bem baixa durante o mês, tendo em vista que todos se encontram bastante cansados. Os ânimos ficam bastante instáveis, e dirigir para casa a tempo do iftar é um pesadelo!


Há também muitas reuniões de família e entre amigos, momento em que a hospitalidade do Oriente Médio é fortemente sentida.


Ao mesmo tempo, a consciência da prática religiosa aumenta drasticamente, mais do que qualquer outro mês do ano. Durante o ramadã, os muçulmanos costumam ler o Alcorão extensivamente, muitas vezes em voz alto, em lugares públicos como no ônibus, no trabalho e, claro, em casa. Como este é um mês “”santo”” no islã, há a promessa de que serão mais bem recompensados pelas “”boas obras””, esperando que algumas das coisas más realizadas durante o ano passado sejam apagadas!


Muitos muçulmanos distribuem gratuitamente cestas básicas, montam mesas de iftar nas calçadas, para os transeuntes que talvez não tenham tempo de chegar em casa a tempo de quebrar o jejum à noite. E, claro, o ramadã também é o mês em que os muçulmanos tentam ganhar os “”infiéis”” para o islã, tentando converter os vizinhos, colegas e amigos cristãos.


Isso pode gerar muita tensão entre os cristãos do Egito. Eles tentam encontrar o equilíbrio entre manter o respeito e se firme em sua fé cristã, sem cair em discussões acaloradas.


É triste ver milhões de muçulmanos no Egito, e em todo o mundo, estão buscando a paz com Deus neste mês, esforçando-se para praticar boas obras a fim de obter, de alguma forma, o favor e perdão divinos. Embora Deus esteja próximo daqueles que verdadeiramente invocarem seu nome, a maioria dos egípcios não sabe que Jesus morreu e ressuscitou para lhes dar livremente, por meio da fé, a paz com Deus que tant almeja.


Interceda pelos muçulmanos neste ramadã. E por todos os seguidores de Jesus que convivem com eles!