PERGUNTAS FREQUENTES

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A Portas Abertas é uma organização internacional que serve cristãos perseguidos ao redor do mundo há mais de 60 anos. Missão Portas Abertas é seu nome jurídico (razão social), isto é, o nome que consta em seus documentos legais. Também é uma organização interdenominacional, ou seja, não é filiada a igrejas e denominações. No Brasil, a Portas Abertas teve início em 1º de maio de 1978. A Portas Abertas Internacional (Open Doors) é o escritório central e atua em conjunto com dois tipos de escritórios, chamados "bases": as bases de campo e as bases de desenvolvimento. As bases de campo elaboram e executam os projetos diretamente com os cristãos perseguidos e são responsáveis por prestar informações sobre a situação deles nos respectivos países ou regiões em que atuam, bem como o andamento dos projetos e suas finanças. As bases de desenvolvimento, como a do Brasil, são responsáveis por engajar parceiros, por meio da oração, e levantar fundos para a execução dos projetos no campo.

Anne Van der Bijl conhecido como Irmão André é o fundador da Portas Abertas. Em 1955, ele fez uma viagem para a Polônia, onde descobriu uma igreja remanescente detrás da Cortina de Ferro, com grande necessidade da palavra de Deus. O Irmão André respondeu ao chamado de Deus e iniciou o ministério distribuindo malas cheias de literatura cristã na Europa Oriental, o que marcou o humilde início da Portas Abertas. O Irmão André foi chamado pela primeira vez assim por cristãos perseguidos. Quando eles lhe perguntaram qual era o nome dele, ele disse: "Eu sou um irmão para todos aqueles que amam e seguem a Jesus Cristo".

A Portas Abertas não é uma agência missionária, pois não envia missionários. O foco do ministério é servir os cristãos que vivem em nações onde o cristianismo é proibido ou limitado, a fim de que perseverem na fé. Assim, os próprios cristãos locais terão condições de compartilhar a salvação em Jesus. No entanto, muitos de nossos projetos são executados em parceria com outras organizações missionárias, às vezes de forma anônima. Cremos que não há nada do que nos vangloriar. Queremos exaltar o Senhor Jesus fortalecendo os cristãos perseguidos.

A Portas Abertas não é ecumênica. É uma organização cristã interdenominacional, de linha protestante. Como cristãos, aceitamos a revelação do Deus triúno, dada por intermédio das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, confessando a fé histórica do evangelho neles apresentada. Como organização cristã, a Portas Abertas adota o credo dos apóstolos: "Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja de Cristo; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém".

Atualmente, temos projetos em mais de 60 países onde há perseguição religiosa a cristãos. Muitos desses países estão dentro da chamada Janela 10x40, mas o trabalho não está restrito a ela. Por motivos de segurança, não divulgamos nossa presença em muitos locais. Além desses países, também atuamos em países onde não há perseguição religiosa, por meio de nossas bases de desenvolvimento, que divulgam a causa da Igreja Perseguida.

Não. O trabalho da Portas Abertas Internacional é feito por meio de bases de campo e bases de desenvolvimento. As bases de campo existem em países onde há perseguição para apoiar os cristãos locais. As de desenvolvimento estão em países onde não há perseguição, com o objetivo de levar conscientização e engajamento à causa da Igreja Perseguida. Como uma base de desenvolvimento, o escritório no Brasil existe para conscientizar e mobilizar os cristãos brasileiros a se envolverem no serviço aos cristãos perseguidos de outros países, por meio de oração, divulgação, mobilização, viagens de campo e doação.

Há muitas maneiras de servir os cristãos perseguidos, sendo a oração o principal pedido deles a todos nós. Você também pode ser um voluntário, engajando-se em divulgar as necessidades e pedidos da Igreja Perseguida em sua igreja e entre amigos. É possível também doar para projetos de apoio que a Portas Abertas realiza em mais de 60 países. Além disso, você pode encorajar esses irmãos por meio de cartões ou participando de viagens de campo.

As doações arrecadadas são transferidas para a Portas Abertas Internacional, que as direciona para os projetos de campo. Todas as bases têm seus demonstrativos financeiros auditados anualmente, garantindo a aplicação dos valores nos projetos divulgados. Anualmente, divulgamos o Relatório de Impacto, com as informações atualizadas sobre o que é feito com o valor arrecadado das doações. Neste documento, consta o parecer de uma empresa contratada que realiza a Auditoria Externa. Além disso, a Portas Abertas Internacional mantém um departamento de auditoria interna desde janeiro de 2010.

Por meio de campanhas de cartões ou viagens de campo. Você pode ser um instrumento de bênção na vida desses irmãos a partir de um gesto bem simples: escrever cartões. As campanhas de cartões seguem um planejamento cuidadoso. Nós os entregamos, mas não temos como garantir nem intermediar o contato direto dos cristãos perseguidos com os irmãos do Brasil. Publicamos em nossa revista e site algumas fotos e testemunhos desses irmãos que receberam as cartas, mas, por questão de segurança ou até por causa da grande quantidade de cartões, eles não têm possibilidade de respondê-los. Todos os anos, a Portas Abertas realiza viagens de campo para alguns países, que promovem o encontro e a interação entre cristãos livres e cristãos perseguidos. Devido a questões de segurança, a Portas Abertas não fornece nenhum tipo de endereço, telefone ou e-mail pessoal dos cristãos perseguidos aos quais servimos.

Para receber a revista mensalmente em seu endereço durante um ano, basta fazer uma doação de R$ 39,00. Esse valor corresponde aos custos de produção e postagem da publicação durante o período. Para mais informações, clique aqui.

O envio de boletos bancários é a forma mais simples e eficaz que a Portas Abertas encontrou para facilitar a doação daqueles que querem e podem contribuir com o serviço aos cristãos perseguidos. Isso porque a doação via boleto é automaticamente identificada - quem é o doador, o valor doado e o projeto-destino da doação. É importante esclarecer que não se trata de cobrança. O valor que consta no boleto é apenas uma sugestão e pode ser alterado para mais ou para menos. Caso não queira ou não possa doar, fique tranquilo, basta ignorar o boleto. Ninguém é incluído no SCPC/Serasa por não pagar um boleto de doação da Portas Abertas.

Não é necessário avisar o pagamento dos boletos bancários. O código de barras informa ao nosso sistema o nome do doador, o valor e a qual projeto se destina a doação.

O boleto não é uma cobrança, por isso, basta alterar o campo do valor, escrevendo com caneta a quantia que deseja doar. Todos os boletos, inclusive os do carnê, podem ser alterados no ato do pagamento.

Sim, é possível pagar o boleto após o vencimento, sem nenhum encargo de juros, porque não se trata de uma cobrança, mas de uma doação.

Infelizmente, o boleto só pode ser usado uma vez. Mas, se você quiser doar para o mesmo projeto mais de uma vez, entre em contato conosco para solicitar um novo boleto ou doe pelo site. Aqui você encontrará todas as campanhas de doação.

Porque essa é uma exigência da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Todo boleto bancário só pode ser emitido caso a organização possua o número de CPF ou CNPJ do doador. Isso significa que sem disponibilizar essa informação, você não consegue doar para a Igreja Perseguida. Para atualizar seus dados cadastrais, basta entrar em contato conosco. A Portas Abertas não compartilha nem comercializa nenhum dado dos parceiros.

Não, porque para uma instituição brasileira garantir o direito à dedução de sua doação do Imposto de Renda, a entidade que recebe a doação deve ter um certificado de filantropia emitido por um órgão oficial e realizar projetos no próprio país. Embora a Missão Portas Abertas seja uma organização não governamental brasileira, de caráter assistencial, ela não tem certificado de filantropia e seus projetos assistenciais não são feitos no Brasil. Os recursos que arrecadamos em nosso país são enviados à Portas Abertas Internacional, que, por sua vez, os destina aos países em que há projetos de socorro aos cristãos perseguidos.

Basta entrar na sua área restrita no canto superior direito do site, informando seu e-mail ou CPF e senha e ir em "Alterar dados".

Neste caso, ligue diretamente para nosso Canal de Relacionamento pelos números (11) 2348-3330 / 2348-3331, ou escreva para falecom@portasabertas.org.br

Você pode conferir todas as doações feitas no ano vigente em seu extrato de doações on-line entrando na sua área restrita no canto superior direito do site. Para isso, deve informar seu e-mail ou CPF e senha.

O seu código de parceiro consta na etiqueta de endereçamento nas correspondências da Portas Abertas enviadas para você.

Quando usamos o termo "Igreja Perseguida" estamos nos referindo aos cristãos perseguidos por sua fé que sofrem restrições, perseguições, prisões ou até mesmo a morte por crer em Jesus Cristo. Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, "perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade de um cristão ou seu acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões". Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países do Oriente Médio.

"Cristão secreto" é um termo usado para aqueles que reconheceram Jesus Cristo como seu salvador pessoal, mas não podem tornar a fé pública em decorrência da gravidade da perseguição que poderão enfrentar. Em algumas culturas, os cristãos são bastante discriminados, tratados como cidadãos de terceira classe. Em outras culturas, os cristãos são considerados infiéis e, por isso, correm o risco de perder a guarda dos filhos, ser mortos por seus próprios parentes, expulsos de casa e até privados de água e comida.

Um cristão ex-muçulmano é um convertido que veio de um contexto mulçumano, que teve sua criação baseada no Alcorão e nos ensinamentos de Maomé. É comum que esses cristãos enfrentem perseguição por parte de membros da família que seguem uma linha rígida do islã.

Na Coreia do Norte, é ilegal ser cristão. Sendo um país tão repressivo, cristãos escondem a fé até mesmo da própria família temendo ser presos, detidos em campos de trabalho forçado, torturados ou até mortos. Outros se aventuram na busca por liberdade fugindo para países como Coreia do Sul e China.

 

A comunhão do corpo de Cristo na Coreia do Norte acontece apenas de maneira secreta, em geral reunindo apenas alguns cristãos em pequenos ambientes para realizarem um culto ou uma reunião de oração. Isso porque o governo proíbe qualquer tipo de expressão da fé cristã, já que o cristianismo é visto como ocidental e, por isso, hostil.

 

Igrejas não podem existir. Reunião com outros cristãos são perigosas. É altamente arriscado ler a Bíblia ou expressar a fé cristã de qualquer maneira. Livros cristãos são escondidos com cuidado e usados apenas quando os cristãos têm certeza de que estão realmente sozinhos, depois são repassados ou destruídos após terem seu conteúdo memorizado.

Um ranking anualmente publicado pela Portas Abertas que informa os 50 países onde os cristãos vivenciam maior perseguição por causa da fé. Desde 1993, por meio da colaboração de cristãos diretamente afetados pela perseguição no campo, uma equipe internacional registra, analisa, mede e divulga a intensidade e o efeito que leis, autoridades, sociedade e família têm para com cristãos, novos convertidos e igrejas em geral. Assim, igreja, mídia, políticos e sociedade ao redor do mundo podem se conscientizar da situação da Igreja Perseguida e serem encorajados a trabalhar em favor dela.

Um questionário entregue a cristãos locais é a ferramenta básica da metodologia da Lista Mundial da Perseguição. Por meio dele, são identificados diferentes mecanismos de perseguição e é possível classificar os 50 países onde a perseguição aos cristãos é mais severa. A Lista Mundial da Perseguição distingue duas principais fontes de perseguição: a pressão que os cristãos experimentam em todas as áreas da vida e a violência. Enquanto a violência pode ser medida e monitorada por meio de incidentes violentos, a pressão precisa ser monitorada discernindo como a vida e testemunho de um cristão são oprimidos em inúmeras áreas.

Uma fonte de perseguição descreve a razão pela qual os cristãos são perseguidos em uma determinada área ou contexto. A Lista Mundial da Perseguição identifica 8 fontes de perseguição, que são: opressão islâmica, nacionalismo religioso, antagonismo étnico, protecionismo denominacional, opressão comunista e pós-comunista, intolerância secular, paranoia ditatorial, corrupção e crime organizado.

Aqueles que dirigem esses mecanismos de perseguição são pessoas e/ou grupos hostis aos cristãos em um determinado país. Podem ser eles: oficiais do governo, líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, líderes religiosos cristãos, grupos religiosos violentos, grupos de pressão ideológica, cidadãos e quadrilhas, parentes, partidos políticos, grupos paramilitares, redes criminosas e organizações multilaterais.

A equipe da Lista Mundial da Perseguição é composta por um diretor, cinco analistas de perseguição e um comunicador, todos cristãos, e com ensino superior. Três da equipe (incluindo o diretor) têm ou estão completando doutorados. Analistas da perseguição colaboram com pesquisadores e outros especialistas, entre eles colaboradores da Portas Abertas e advogados, que operam a nível regional, nacional e mundial. O Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (IIRF, da sigla em inglês) validou os métodos que definem as pontuações dos países e sua colocação no ranking, o que aumenta a qualidade, objetividade e transparência dos resultados.

As pontuações da Lista Mundial da Perseguição são comparativas. Isso quer dizer que a pressão sobre os cristãos e os incidentes violentos contra eles podem ser comparados de país para país, independentemente da origem das hostilidades. Isso é possível porque a metodologia tem como ponto de partida a pressão e a violência aos cristãos em diferentes esferas da vida. Se essa pressão ou violência se origina nas mesmas ou diferentes fontes de perseguição não é relevante para a pontuação final, embora seja para a narrativa do país.

Um conceito de "cinco esferas" foi desenvolvido para rastrear as formas de perseguição nas diferentes áreas da vida de um cristão. São elas: vida privada (quão livre um cristão é para se relacionar com Deus em seu próprio espaço); família (quão livre um cristão é para viver e expressar suas convicções cristãs em sua família e quão livres são as famílias cristãs para viver a vida familiar de maneira cristã); comunidade (quão livres os cristãos são individual e coletivamente para expressar suas convicções cristãs dentro da comunidade local e quanta pressão a comunidade coloca sobre eles por meio de atos de discriminação, assédio ou qualquer outra forma de perseguição); nação (quão livres os cristãos são individual e coletivamente para expressar suas convicções cristãs além de sua comunidade local e quanta pressão o sistema jurídico tem sobre eles); igreja (como as restrições, a discriminação, o assédio ou outras formas de perseguição violam os direitos da igreja local, organizações e instituições cristãs).

A Lista Mundial da Perseguição concentra-se apenas nos cristãos principalmente porque o chamado da Portas Abertas é apoiar cristãos perseguidos ao redor do mundo. A Lista Mundial da Perseguição serve como ferramenta e respalda o trabalho da Portas Abertas em mais de 60 países. A equipe de pesquisa está ciente de que, em muitas situações, outros grupos minoritários também enfrentam perseguição. Quando relevante, isso é mencionado no perfil dos países.

Por praticidade de comunicação. A pesquisa da Lista Mundial da Perseguição atinge mais de 80 países. Se um país não chegar ao TOP 50, isso não significa que não haja perseguição no país. Apenas que outros apresentaram maior intensidade de perseguição.

Sim. A metodologia da Lista Mundial da Perseguição define cristão como "qualquer pessoa que se identifica como cristão e/ou alguém que pertence a uma comunidade cristã conforme definido pelos credos históricos da igreja". Com base nessa definição, a metodologia da Lista Mundial da Perseguição distingue quatro tipos de cristianismo: comunidades de cristãos expatriados ou migrantes; comunidades cristãs históricas; comunidades de convertidos ao cristianismo; comunidades cristãs protestantes não tradicionais (como evangélicos, batistas e pentecostais); e outras comunidades cristãs não incluídas nos três grupos acima (novas expressões protestantes, igrejas independentes e igrejas subterrâneas e domésticas).

Nem sempre. Países como a China possuem áreas onde não há praticamente nenhuma perseguição, assim como existem regiões onde a perseguição é intensa. No entanto, em alguns países como a Coreia do Norte, a perseguição é presente em todo o país.

Não há como afirmar que somente os cristãos enfrentam perseguição severa. No entanto, há dados que comprovam a perseguição enfrentada por aqueles que seguem a Jesus Cristo. O número de cristãos perseguidos é enorme - mais de 245 milhões - e a probabilidade de que mais cristãos estejam enfrentando perseguição severa do que adeptos de qualquer outra religião é muito grande. Não existe no momento qualquer pesquisa acadêmica disponível sobre a perseguição de muçulmanos para confirmar isso.

A perseguição atinge mais de 245 milhões de cristãos hoje. Essa estimativa é baseada na população cristã dos países onde há perseguição. O cálculo do número de cristãos perseguidos indica quantos cristãos são perseguidos nos 50 países da atual Lista Mundial da Perseguição, especificamente.

 

Pode-se dizer também que 245 milhões enfrentam alta, severa ou extrema perseguição, de uma população cristã global total de 2,48 bilhões, ou 1 em cada 9 cristãos. Como o número de cristãos perseguidos usados na pesquisa da Lista Mundial da Perseguição é limitado aos 50 primeiros países, isso significa que, globalmente, há mais cristãos sendo perseguidos por causa da fé.

Há um debate em curso sobre o número de cristãos mortos por causa da fé. Enquanto algumas organizações publicam números como até 100 mil mártires cristãos por ano, ou de que um cristão é morto a cada cinco minutos, a pesquisa revela números muito mais baixos, já que se baseiam no que a equipe da Lista Mundial da Perseguição conseguiu avaliar nos 50 países do ranking durante o período de novembro a outubro do ano anterior. Nesse período em 2019, 4.136 cristãos foram mortos, 2.625 foram presos ou condenados sem julgamento e 1.266 igrejas (incluindo hospitais pertencentes à igreja, escolas, cemitérios, etc.) atacados.

Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, "perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade dos cristãos ou seu acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões". Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre em uma sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países do Oriente Médio.

"Definimos perseguição quando o cristão experimenta, como resultado de sua identificação com Jesus Cristo, atitudes hostis, ações sistemáticas de cerceamento da liberdade, encarceramento, hostilidade verbal e violência do Estado e da família", explica Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas. Segundo essa definição, não consideramos o Brasil como campo para o ministério específico da Portas Abertas, que é de apoio à Igreja Perseguida

Como a Portas Abertas Internacional tem bases de desenvolvimento em vários países e trabalha por meio de parceiros locais no campo, há uma equipe que faz a ponte entre cristãos perseguidos e a igreja livre. Os cristãos perseguidos sabem que, onde há bases da Portas Abertas, orações são feitas por eles, pois esse é o nosso trabalho. Além disso, nas viagens ao campo eles ficam sabendo que pessoas do Brasil estão orando por eles.

Chamamos nossos voluntários de Correspondentes Locais (CLs). O CL é um parceiro voluntário da Portas Abertas que divulga a causa dos cristãos perseguidos. Ele tem a nobre tarefa de ser porta-voz dos cristãos perseguidos, tornando a causa da Igreja Perseguida conhecida no meio da igreja brasileira. Para ser CL é preciso passar por um treinamento e a Portas Abertas oferece todo o respaldo para que o CL visite igrejas e faça uma apresentação do nosso ministério.

Há alguns requisitos básicos e algumas etapas no processo para se tornar um Correspondente Local da Portas Abertas. Os requisitos básicos são: ter no mínimo 18 anos, ter disponibilidade para ser voluntário, receber a Revista mensal da Portas Abertas em seu nome, ser membro atuante de uma igreja local e cumprir o processo completo de seleção.

Observando todos os requisitos, o interessado deve enviar um e-mail para cl@portasabertas.org.br solicitando participação no programa. Após preenchimento de alguns documentos e verificação dos mesmos pela equipe da Portas Abertas, o candidato receberá instruções para gravação de um vídeo de apresentação de 5 a 7 minutos falando sobre a Igreja Perseguida. Para finalizar, o candidato receberá uma carta formal da Portas Abertas, comunicando a inclusão, ou não, do candidato no Programa de Correspondente Local.

Em nossa loja virtual, você encontra a pulseira e livros da Portas Abertas, como O Contrabandista de Deus, biografia do Irmão André. Já camisetas e canecas devem ser adquiridas através do nosso canal de relacionamento pelo Whatsapp: (11) 4949-5012 ou telefone: (11) 2348-3330 / 2348-3331.

A impressão das revistas é feita com fontes 100% renováveis e com a melhor alternativa custo-benefício. Dessa forma, a produção do material é feita a preço de custo, sendo que esse inclui impressão, manuseio e postagem. O principal objetivo da Revista Portas Abertas é tornar a causa dos cristãos perseguidos ainda mais conhecida entre a igreja brasileira, mas sem prejudicar o envio de recursos ao campo. 

A produção das revistas é realizada por meio de uma análise estratégica apurada, que leva em conta um público-alvo diverso, formado tanto por quem acompanha a revista impressa da Portas Abertas há anos, quanto por quem prefere o formato digital (disponível na Área do Parceiro no site). 

No atual cenário, atuamos com os dois formatos para abranger os parceiros veteranos, uma vez que a Portas Abertas atua no Brasil há quase 45 anos, e os parceiros habituados à linguagem digital, como site, redes sociais e revista digital. 

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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