Portas Abertas • 29 jun 2021
Cristãos ex-muçulmanos descobertos pelo Al-Shabaab são executados como "infiéis" na Somália
A Somália luta contra o extremismo islâmico há mais de uma década. Para tentar conter a onda de violência, o estado semiautônomo de Puntlândia executou 21 combatentes do grupo Al-Shabaab. A sentença de fuzilamento dos extremistas islâmicos foi dada por um tribunal militar em Galkayo.
De acordo com a rádio estatal, 18 homens condenados assassinaram e participaram de atentados a bomba por mais de uma década. No momento da execução, o grupo extremista atacou a cidade de Wisil, na região de Mudug, e as vítimas foram alguns soldados.
Não é a primeira vez que um estado condena jihadistas à morte, mas esse é considerado o maior em execuções de soldados do Al-Shabaab em Puntlândia. As autoridades do estado também prometeram punir os cidadãos que forem descobertos ajudando o grupo nos ataques.
O Al-Shabaab controla boa parte do Sul e Centro do país e arrecada mais dinheiro que o governo da Somália, garantiu o Instituto Hiraal, que trabalha no enfrentamento da insegurança em países do Chifre da África.
A Somália é o 3º país da Lista Mundial da Perseguição 2021, e a opressão islâmica é um dos principais responsáveis pela hostilidade aos cristãos. Por isso, admitir publicamente a fé é muito difícil e pode resultar em assédio, intimidação e até morte. Os ex-muçulmanos são considerados “alvos preciosos” pelos jihadistas, eles são executados no mesmo momento que identificados como “infiéis”.
Pedidos de oração