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As violações de liberdade de religião ou crença em Mianmar

Portas Abertas • 04 nov 2013

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Embora mudanças significativas tenham ocorrido em Mianmar durante os últimos dois anos, incluindo a libertação de muitos presos políticos, a participação de Daw Aung San Suu Kyi e seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND) no Parlamento, o aumento do espaço para a sociedade civil, os atores políticos e da mídia, e do acordo de cessar-fogo frágil e preliminar com a maioria das organizações de resistência étnica armadas, graves violações dos direitos humanos continuam a ser perpetradas, em particular contra as minorias religiosas e étnicas.

Em um comunicado, a Rede Birmânia Europeia alertou que nenhuma das chamadas para a ação de resolução do ano passado foram implementadas pelo governo local: “Embora tenha havido algum progresso, na maioria dos casos não houve quase nenhum. Para alguns, a situação piorou.”

A CSW recomenda que a Assembleia Geral da ONU adote uma resolução sobre Mianmar, para que medidas urgentes de proteção às minorias religiosas sejam tomadas. Segundo a organização, é necessário assegurar que os perpetradores de violência sejam levados à justiça. Além disso, líderes políticos e religiosos de todas as comunidades devem ser incentivados a falar contra o ódio religioso e a intolerância. A resolução da Assembleia Geral deve exigir especificamente que
Mianmar convide o Relator Especial da ONU sobre Liberdade de Religião ou Crença para visitar o país, após a onda de violência ocorrida este ano.

Em seu pedido à ONU, a CSW apela também por uma resolução para pressionar o país a iniciar um processo de paz que envolva o diálogo político com as nacionalidades étnicas, levando a uma solução política e uma reconciliação nacional.