Portas Abertas • 5 mai 2016
Em sua visita ao Brasil, o pastor Farouk falou sobre os cristãos perseguidos no Iraque e o quanto eles resistem às inúmeras formas de sofrimento e privações. Ele também deu detalhes sobre as experiências vividas no ministério que desempenha por lá. Durante suas reflexões sobre o contexto do país, ele explica a diferença entre a perseguição e a tribulação, afirmando que a maioria das pessoas enxerga a perseguição como uma maldição, quando na verdade é uma dádiva de Deus, já que Ele transforma tudo em bênção. ""Perseguição é quando levam seu dinheiro, destroem a sua casa ou sequestram algum parente que você ama por causa da sua fé. A tribulação acontece quando você está no lugar errado e na hora errada. Muitas vezes, está acontecendo uma briga entre os próprios muçulmanos e o simples fato de um cristão estar por perto o transforma em um alvo fácil para eles"", explica o pastor. Ele conta que houve um tempo em Bagdá em que havia cerca de 30 explosões por dia, não em campos isolados, mas em locais onde havia uma grande circulação de pessoas, como em shoppings, escolas e paradas de ônibus. ""Esse tempo durou mais de 10 anos e muitas pessoas morreram. Bagdá se transformou num lugar de tristes recordações"", lembra ele. Segundo Farouk, os cristãos devem orar com a convicção de que Deus irá atendê-las. ""Após algum tempo, o Estado Islâmico chegou disposto a matar todos os cristãos. Recordo que colocamos a igreja para orar quando eles se aproximaram novamente de Bagdá e levantamos intercessores com autoridade de Deus para não permitir que eles avançassem e que não se aproximassem dos cristãos. Então, veio a resposta do Senhor e aqueles militantes começaram a se matar entre eles mesmos, então o grupo enfraqueceu. Nós nunca deixamos de orar e Deus entrou com providência"", diz. Diariamente, tanto do
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""Perseguição não é uma maldição, mas algo que Deus reverte como benção"" (Pastor Farouk)