Portas Abertas • 22 out 2016
Assim que as ações para a retomada de Mossul começaram por parte do exército iraquiano, a esperança começou a brotar nos corações dos cristãos que foram expulsos de suas próprias casas, sendo obrigados a abandonar suas cidades e vilas. Mesmo em meio ao caos, eles já conseguem sonhar em retornar para o lar, cientes de que não será um tempo fácil, afinal haverá muito trabalho para reconstruir tudo o que foi devastado pelo Estado Islâmico (EI).
O primeiro-ministro Haider al-Abadi prometeu ressuscitar a bandeira iraquiana sobre a cidade, enquanto isso, os cristãos já planejam preencher os templos vazios e levantar suas mãos ao céu para agradecer a Deus por essa vitória tão esperada. A comunidade cristã perdeu muitos fieis e chorou seus mortos durante esses longos anos de guerra. No início de 1990, havia um milhão e meio de cristãos no país. Hoje, porém, há no máximo 250 mil deles e muitos vivem deslocados.
Embora ainda haja o som de bombas explodindo e muitos soldados em batalha, os iraquianos acreditam que é o fim da guerra, pelo menos em Mossul. Para eles, esse tempo de choro e incerteza está com os dias estão contados. Mas, ainda que curto, há um período difícil que eles terão que enfrentar com fé. Segundo as últimas notícias dessa semana, os jihadistas estão tentando usar os moradores da periferia de Mossul como escudos humanos. Há mais de 500 famílias vivendo nessa região.
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