A experiência de não participar do Ramadã

Saiba como foi para Marjo, um cristão de origem muçulmana, não participar da Noite do Banquete com sua família

Portas Abertas • 22 abr 2023


Apesar de ser estranho não participar das celebrações do fim do Ramadã, Marjo se alegra por agora ser cristão

Apesar de ser estranho não participar das celebrações do fim do Ramadã, Marjo se alegra por agora ser cristão

Hoje chega ao fim o Ramadã, mês de jejum islâmico. Saiba como foi para Marjo (pseudônimo), de 62 anos, não participar das celebrações da Noite do Banquete. Ele é um antigo professor do Alcorão na Indonésia que era extremamente devoto e piedoso. Ninguém conseguia discutir com ele por causa de sua experiência pedagógica de longa data. Além disso, ninguém nunca imaginou que ele se tornaria um seguidor de Cristo. Como muçulmano devoto, Marjo acreditava com muita convicção que o islamismo era o único caminho, mas não tinha paz. Então, ao ouvir falar sobre Jesus, percebeu que ele era a resposta que sempre procurou.

Marjo está cada vez mais animado para aprender sobre Jesus desde que aceitou o convite de um amigo em dezembro de 2022. “Eu estava muito relutante quando ele me convidou. ‘Por que eu deveria ir com você?’, eu disse. Ele respondeu: ‘Se você está em busca de paz para seu coração, então venha comigo’.” Marjo foi cativado pelo amor de Jesus e, daquele dia em diante, a vida dele foi mudada para sempre.


O amor de Jesus era algo que Marjo procurava há décadas. Como professor do Alcorão, ele sabe muito bem que os ensinamentos islâmicos não falam sobre amar uns aos outros. Isso deixou o coração dele inquieto. “O amor não é ensinado no islamismo. É muito fácil para eles atacarem uns aos outros e discutirem. Não há tranquilidade. Então eu percebi algo diferente no cristianismo, que enfatiza amor e apoio uns aos outros. Foi por isso que decidi me tornar um seguidor de Jesus”, explicou.


Marjo foi batizado no começo de janeiro de 2023 e atualmente está frequentemente envolvido em atividades de discipulado com parceiros locais. “Sou grato por ser salvo pelo Senhor Jesus, já que não havia garantia de salvação para mim em minha religião anterior.”


Os vizinhos dele, incluindo os fanáticos, estão muito conscientes quanto à mudança de religião de Marjo. Mas ele está grato, pois ninguém ousou confrontá-lo sobre isso até hoje. “Eu acredito que todos estão relutantes por saberem que eu costumava ensinar o Alcorão e era um islâmico fanático também. Então, se eles querem me confrontar agora porque mudei minha fé, terão um tempo difícil discutindo comigo”, disse Marjo com confiança.


Um Ramadã com Jesus


Como precisou mudar de cidade por conta do trabalho, Marjo voltou a sua vila para ver a família, como é costume no final do Ramadã. Durante a Noite do Banquete, quando os muçulmanos celebram o final do Ramadã, enquanto outros realizavam suas orações, Marjo apenas sentou em casa e observou. Ele se sentiu estranho, afinal, participou daquilo a vida toda.


A família o questionou sobre por que não praticava mais o islamismo e a resposta dele foi: “Eu encontrei a verdade e a paz no cristianismo”. Para não perturbá-lo, os familiares não fizeram mais perguntas. Ele costumava ser muito rígido, mas espera que a família e os antigos vizinhos percebam as mudanças nele como resultado do conhecimento de Cristo. “Eu tenho orgulho de ser chamado de cristão. Eu falei de Jesus para a minha família. Que o coração deles esteja aberto para as boas novas da salvação.”

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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