Portas Abertas • 25 mar 2021
Após o incêndio aos campos rohingya em Bangladesh, os refugiados retornaram ao local para ver os danos causados pelo fogo
No dia 22 de março, chamas tomaram conta de cinco campos rohingya em Bangladesh. De acordo com fontes locais, mais de 10.000 casas improvisadas foram queimadas e cerca de 45.000 pessoas ficaram desabrigadas. Além disso, onze pessoas foram mortas e mais de 500 ficaram feridas. Ainda não se sabe ao certo o número de desaparecidos.
As crianças e idosos foram os mais feridos e a maioria das vítimas mortas também eram crianças. De acordo com as notícias, esses campos eram bem povoados e as casas improvisadas, construídas com bambu e lona. Os lares foram construídos muito próximos uns dos outros. Então, quando o fogo começou, juntamente com a falta de água, as casas foram queimadas em poucos minutos.
Os caminhos de saída dos campos também eram estreitos, o que dificultou a saída e muitas pessoas se machucaram enquanto tentavam fugir das chamas. Elas conseguiram escapar apenas com as roupas que estavam usando e todo o resto foi deixado para trás.
Oito jovens estão detidos, suspeitos de iniciar o incêndio. Algumas testemunhas alegaram que foi um crime planejado por um grupo de rohingyas. Elas disseram que o fogo não começou de um lugar, mas de vários lugares, por isso foi rápido de espalhar por todo o acampamento. Equipes de investigação foram formadas para tentar determinar a causa do incêndio ou qualquer motivo que tenha levado a tal desastre.
Enquanto isso, o programa de distribuição de ajuda está em andamento para fornecer às vítimas comida, água potável e abrigos. E o Ministro do Interior de Bangladesh disse que se algum dos rohingyas afetados estiver disposto a ir para a Ilha Bhashanchar, onde o abrigo está preparado e alguns já foram realocados, o governo está disposto a enviá-los para lá.
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