Portas Abertas • 19 jun 2017
Novita, mãe do menino de 4 anos, Álvaro Sinaga, não conseguiu conter suas lágrimas quando descreveu o bombardeio à igreja de Samarinda, ocorrido em novembro do ano passado. Durante uma audiência judicial, no último dia 7. Ela e outros dois familiares das crianças atingidas foram convidados a serem testemunhas no caso. ""Falar sobre o ocorrido fez as feridas reabrirem, principalmente quando vi que os criminosos estavam sorrindo. Eu fiquei indignada com eles"", disse Novita a um colaborador da Portas Abertas. O bombardeio, que foi considerado como um ataque terrorista matou uma das crianças que brincavam do lado de fora da igreja. Uma menina chamada Intan foi ferida gravemente e não resistiu, morrendo pouco tempo depois, no hospital.
Ao todo, quatro crianças foram atingidas por coquetéis molotov (arma química incendiária que contém em sua composição uma mistura líquida inflamável, normalmente transportada em uma garrafa de vidro). Os sobreviventes Álvaro (4), Trinity (3) e Anita (2) tiveram que passar por tratamento médico. A audiência sobre o ocorrido está em curso há vários meses, mas não está sendo muito divulgada pela mídia indonésia.
As testemunhas estão sob custódia protetora de oficiais da Agência de Proteção de Testemunhas e Vítimas, além do reforço policial. ""Eles ficaram com nossos celulares assim que chegamos a Jacarta, para evitar que os jihadistas seguissem nossa localização"", disse Novita por mensagem. As famílias envolvidas necessitam das nossas orações.
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