Portas Abertas • 7 jul 2015
Os rebeldes tuaregueses, que formam um grupo de agricultores e comerciantes, em sua maioria muçulmana, finalmente chegaram a um acordo de paz. Depois de pedirem por mais competência política, uma força de segurança regional e mais investimento no desenvolvimento da região, o governo maliano atendeu a todos os pedidos do grupo na esperança de cessar a violência que já dura há décadas.
Dennis, analista de perseguição da Portas Abertas, questionou: ""Resta saber se o acordo de paz vai funcionar, considerando que os acordos anteriores falharam. Além disso, ainda há um risco de que os tuaregueses recorram a outros grupos radicais que estão ligados ao Al-Qaeda”.
Conforme o analista, o acordo de paz, em si, não consegue fazer justiça para as vítimas da violência e suas famílias. Os relatórios do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados dizem que cerca de 140 mil refugiados malianos, dos quais uma pequena percentagem é cristã, ainda vive no exterior. Além do que, não há indicações de que a Igreja possa contar com a segurança necessária, no norte do Mali.
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