Portas Abertas • 16 nov 2017
Como principal organização protetora de igrejas, a Associação Cristã Nigeriana expressou preocupação para o presidente Muhammadu Buhari sobre a contínua violência dos pastores de cabras Fulani, que são extremistas muçulmanos. Ao longo de setembro e outubro, ataques repetidos contra comunidades cristãs deixaram mais de 75 mortos, de acordo com uma ONG na região, a Fundação Stefanos. Doze aldeias foram atacadas, 489 casas foram queimadas e 13.726 pessoas deslocadas, disse o responsável da Fundação. As vítimas identificaram os fulanis como os agressores.
Na sexta-feira de 10 de novembro, na primeira reunião desde sua eleição há dois anos, o presidente da Associação Cristã Nigeriana perguntou a Buhari o por que desses pastores não serem presos.
O líder cristão Samson Ayokunle lembrou um recente assassinato em massa que acabou com a relativa calma que havia sido estabelecida: "Recentemente, fui a uma aldeia chamada Ancha, onde 21 cristãos foram mortos durante a noite por pastores. Minha igreja naquela aldeia perdeu 20 membros (que estavam entre os 21) e precisamos enterrá-los juntos. Foi uma visão horrível”.
“Depois desse ataque, os fulani vieram para a mesma área e mataram outras 24 pessoas e nenhum deles foi preso. Por que os pastores estão devastando as comunidades sem serem presos? Por que eles não são processados? Por que a fonte de sua munição não foi investigada? Por que eles vagam com armas sem serem presos?”, indaga o líder cristão. “Deve se fazer algo rápido”, complementa.
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