Portas Abertas • 5 abr 2021
A aldeia em Cabo Delgado, Moçambique, foi atacada e ainda não se sabe o número exato de vítimas (foto representativa)
No dia 24 de março, um grupo extremista invadiu a aldeia de Palma, na província de Cabo Delgado, em Moçambique. Além da invasão, o grupo radical islâmico Ansar al-Sunna realizou uma série de ataques deixando dezenas de cidadãos mortos e feridos. Com os ataques, muitos cidadãos também foram forçados a fugir da região.
“As Forças de Defesa e Segurança registraram a morte de sete pessoas da região, que foram surpreendidas pelos extremistas enquanto tentavam fugir da região durante o ataque”, conta Omar Saranga, porta-voz das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique. De acordo com o portal de notícias britânico The Guardian, os moradores da aldeia tentaram fugir pelo mar, mas fracassaram e realizaram uma fuga em um comboio de veículos, mas foram emboscados pelos criminosos.
Ainda de acordo com o portal, dos 17 veículos que faziam parte do comboio, apenas sete chegaram em segurança. Os integrantes dos demais carros foram mortos pelos agressores durante a emboscada. Testemunhas locais disseram que as ruas de Palma foram tomadas pelos corpos dos cidadãos mortos nos ataques.
A violência na região de Cabo Delgado tem aumentado desde 2017. Ansar al-Sunna é uma parte do chamado Estado Islâmico na África Central, recentemente adicionado à lista dos EUA de organizações terroristas estrangeiras. “Embora exista uma mistura complexa de fatores sociopolíticos que impulsionam a violência, a agenda expansionista islâmica não pode ser negada”, explicam os especialistas da Portas Abertas.
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