Portas Abertas • 16 set 2015
Segundo relatórios da Portas Abertas, aumentou o número de pessoas deslocadas na Nigéria. Os novos números mostram um aumento de mais de 2,1 milhões de pessoas, em seis estados do nordeste do país e a causa é o extremismo islâmico, de acordo com uma Organização Internacional, com sede na Suíça para as Migrações, que registrou os ataques de insurgentes do Boko Haram.
Maiduguri, capital de Borno, um dos estados sitiados, tem suportado o peso da atividade insurgente, mas houve uma melhoria na segurança da cidade, o que agora permite que haja visitantes e também a presença de cristãos sobreviventes às atrocidades do grupo radical.
Em campanha de ajuda sócio-econômica estima-se que o Boko Haram tem sido responsável pelos mais de 12 mil mortos e 500 mil deslocados cristãos, entre os anos de 2014 e 2016. Nestes anos, observou-se que o norte da Nigéria foi praticamente isolado do mundo. Relatórios apresentam que essa parte do país é muito perigosa, por conta dos ataques suicidas. As pessoas mal se movimentam de uma cidade para outra, com medo de serem atingidas.
Um analista de perseguição visitou um campo para refugiados e afirma que, ao dividir os campos de refugiados compartilhados, cristãos e muçulmanos entram em constantes embates. A tensão é grande e, segundo o analista, ambos os lados enfrentam situações de precariedade nesses locais. Por ser minoria, os cristãos são discriminados e enfrentam hostilidade.
Vale lembrar que o Boko Haram é um grupo radical islâmico, mas suas práticas não são aceitas pela maioria islâmica na Nigéria, o que causa perseguição também a esses grupos contrários aos extremistas.
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