Portas Abertas • 14 jan 2016
Há mais de 50 anos, uma mulher chamada Pascuala, ainda adolescente, foi atacada por extremistas indígenas por ser uma seguidora de Cristo. Na época, milhares de cristãos foram expulsos da região de Chiapas, estado do México, e então formaram um ministério chamado Betânia, que existe até os dias de hoje, Pascuala lidera o grupo com seu marido. Dentro do ministério, existe uma grande preocupação em acolher as mulheres que ficaram viúvas ou desabrigadas devido à perseguição. Um dos projetos mais importantes é ensinar a estas mulheres várias atividades para que possam se sustentar, entre elas a confecção de belas pulseiras de tecido, marcadores de Bíblia e diversos itens artesanais. Além disso, o ministério Betânia mantém estudos bíblicos que são importantes para o crescimento espiritual dos participantes. Ao longo desse tempo, 16 igrejas foram fundadas. Pascuala e seu marido também entregam Bíblias em algumas das áreas mais perigosas do estado de Chiapas. ""Sempre somos barrados pelos zapatistas, um grupo indígena mexicano, e eles nos perguntam se temos armas nas caixas, na esperança de aproveitá-las. Mas nós as abrimos e eles veem as Bíblias, e então eles nos deixam seguir em frente"", conta Pascuala. A cristã que serve de exemplo naquela região já está bem idosa e tem bisnetos. Seu marido Manuel está com alguns problemas de saúde, e por isso eles não conseguem entregar tantos materiais como antigamente. ""Sou grata pelos enviados da Portas Abertas que durante todos estes anos vieram nos visitar e nos ajudar. Continuem orando pelas nossas vidas e por este ministério"", finaliza Pascuala. Leia também
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