Portas Abertas • 21 jan 2021
Há mais de dois anos que a capital do Iraque não era bombardeada (foto: representativa)
Um ataque suicida duplo matou pelo menos 32 pessoas e feriu outras 100 em um mercado movimentado no centro de Bagdá, no Iraque, nesta quinta-feira (21). Esse foi o primeiro ataque suicida a atingir a capital iraquiana em dois anos. Segundo as forças de segurança do Iraque, os dois homens-bomba foram perseguidos antes de se explodirem.
De acordo com as autoridades, o primeiro homem-bomba entrou no mercado da Praça Tayaran e, fingindo estar doente, pediu ajuda. Isto fez com que as pessoas se reunissem ao redor dele antes que ele se explodisse. O segundo radical se dirigiu até o local em uma motocicleta antes de detonar o colete explosivo. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou responsabilidade pelo ataque.
Em mensagem no Twitter, o presidente do país, Barham Salih, comentou o incidente: “O atentado terrorista duplo contra cidadãos seguros de Bagdá confirma as tentativas e esforços de grupos sombrios para atingir as necessidades e aspirações nacionais do povo iraquiano por um futuro pacífico. Lutamos firmemente contra essas tentativas desonestas de desestabilizar nosso país".
Ataques suicidas duplos eram comuns no Iraque entre 2005 e 2007. Mas Bagdá quase não foi alvo desse tipo de ação desde que as forças iraquianas expulsaram o Estado Islâmico do território em 2017. A última explosão suicida na capital iraquiana ocorreu em janeiro de 2018, também na Praça Tayaran, matando pelo menos 27 pessoas. Não se sabe se há cristãos entre os mortos e feridos nesse ataque, mas os líderes religiosos do local pedem que oremos pela igreja no Iraque.
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