Portas Abertas • 11 dez 2020
Além da pressão para abandonar a fé, os cristãos precisam viver deslocados pelos país por causa do extremismo islâmico
Hoje, 11 de dezembro, é comemorado o Dia da República de Burkina Faso. O país, que teve a independência da França em 1960, celebra a data desde 1958. A história de Burkina sempre foi marcada por crises políticas, ataques e violência, sobretudo com a perseguição aos cristãos. O país ocupa o 28º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2020, onde os cristãos são constantemente pressionados a abandonar a fé em Jesus para seguir o islamismo.
A opressão islâmica, o antagonismo étnico, a corrupção e o crime organizado são os principais tipos de perseguição que os cristãos enfrentam no país. As fontes da pressão e violência são o governo, vizinhos, amigos e até familiares. Os seguidores de Cristo ex-muçulmanos são ainda mais perseguidos, pois são vistos como traidores da fé islâmica.
Burkina Faso, que integra pela primeira vez a LMP 2020, teve um aumento na perseguição aos cristãos e muitos foram feridos, mortos ou vagam pelo território em busca de um local seguro para viver. Apenas neste ano, cerca de 453 mil pessoas tiveram que fugir da região onde moravam, devido aos ataques dos jihadistas.
A pandemia em decorrência da COVID-19 também agravou a situação dos cristãos deslocados já que eles não têm acesso a recursos como água, alimento e nem assistência na área de saúde.
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