Portas Abertas • 20 ago 2018
Marco e Mina mostram novamente a caminhonete do pai
Na primavera de 2017, Mina e seu irmão Marco viram o pai ser morto diante deles. Ele escolheu morrer a negar a Jesus. Como os garotos estão agora? Ao visitá-los em uma vila, perto de Minia, zona rural do Egito, um grande sorriso é visto no rosto do pequeno Mina. “Ele está indo bem, os garotos jogam muito futebol e o exercício ajuda a processar o que aconteceu”, diz a mãe Hanaa.
Marco continua o trabalho do pai de fazer sinos para igreja. Antes, o irmão menor costumava se juntar a ele e ao pai, mas agora não mais. “Eles querem ter sempre a certeza que ao menos um homem estará na casa comigo e as irmãs”, explicou a mãe. Os garotos tiveram que lidar com muitas dificuldades emocionais e práticas. Eles não conseguiam mais ter foco na escola e ficaram atrasados nos trabalhos escolares.
Aos poucos as coisas estão melhorando e os garotos começam a sonhar de novo. Marco quer se tornar um engenheiro e Mina um policial. “Dessa forma eu poderei proteger os cristãos e prevenir ataques como o que aconteceu com meu pai”, explica Mina. Apesar de tudo o que aconteceu, os garotos continuam orgulhosos do pai e do que ele fez. Eles sentem sua falta, mas sabem que fez a escolha certa. Do lado de fora da casa, eles mostram mais uma vez a caminhonete do pai. Além disso, a rua em que moram recebeu o nome do pai, dando mais um motivo para que nunca o esqueçam.
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