Portas Abertas • 6 jun 2016
Assim como no Brasil, esse é o tradicional mês das festas religiosas, no mundo muçulmano, começa hoje o Ramadã, a celebração mais conhecida e também uma das épocas em que os cristãos perseguidos nesses países são mais pressionados. A festa acontece até o dia 5 de julho e relembra a ocasião em que o profeta Maomé recebeu a revelação de Alá. Entre o nascer e o pôr do sol, todos os muçulmanos devem jejuar, são dispensados somente aqueles que comprovam algum impedimento de acordo com as leis islâmicas. Muitos vestem suas melhores roupas e decoram suas casas com luzes e outros enfeites durante o Ramadã, as mesquitas ficam lotadas e cada noite é uma espécie de ceia de natal. Mas jejuar, porém, não é uma opção para os muçulmanos, e sim uma obrigação, quando não é cumprida, prevê pena de até seis meses de prisão. Os cristãos precisam ter muita cautela durante o Ramadã, por vários motivos, e um deles é porque os muçulmanos ficam mais sensíveis. No trabalho, por exemplo, alguns ficam sonolentos e indispostos, o que faz com que os não muçulmanos sejam responsáveis por fazer a maior parte do trabalho, como mostra a matéria
Outra preocupação para os cristãos em relação ao Ramadã é que nos últimos dias os ataques contra eles são mais comuns. Há duas grandes celebrações consideradas mais importantes durante o período, na noite do 26º para o 27º dia, quando eles comemoram laylat al-kadr?(noite do destino ou noite do poder), pois acredita-se que foi nessa noite que Alá começou a falar com Maomé. E o último dia, conhecido como eid al-fitr (fim do jejum), com um banquete seguido de três dias de comemoração, quando é proibido jejuar. Em clima de festa, os extremistas islâmicos aproveitam para invadir igrejas e agir de forma violenta contra aqueles que são considerados infiéis. Em suas orações, interceda pela segurança dos cristãos.
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