Portas Abertas • 22 mar 2019
Kakon quis se divorciar do marido quando descobriu que ele era cristão, mas hoje ela e sua casa servem ao Senhor
Bangladesh é um país do Sudeste Asiático, com uma população 90% muçulmana. Apenas 0,5% da população é cristã e os muçulmanos que se converter ao cristianismo enfrentam vários problemas dentro da própria família e comunidade. Isso foi o que aconteceu com Kakon, cuja história compartilhamos hoje.
Por 15 anos, ela não sabia que seu marido havia se convertido a Cristo. Sua reação ao descobrir sobre a conversão do marido foi de raiva e chegou a pensar em se divorciar. Seu marido (Monir), por sua vez, não queria perder a esposa e família. Por isso, orou? “Senhor, transforma-me, muda meu comportamento para que minha esposa veja como o Senhor é bom”. Um dia, Monir teve um desentendimento com seu irmão, que cortou a árvore do quintal da família que pertencia a Monir. Nos vilarejos de Bangladesh, as famílias moram juntas no mesmo quintal e compartilham a mesma cozinha e banheiros.
Kakon pensou que seu marido ficaria muito zangado e mais uma desavença na família teria início. Mas, para sua surpresa Monir apenas disse que oraria pelo irmão. Então ela pensou: “Ele mudou? Será que é por causa de Jesus?” Enquanto isso, Monir orava pela esposa e lia a Bíblia em voz alta, de modo que ela pudesse ouvir. As palavras aos poucos despertaram seu coração, pois eram diferentes de tudo que já tinha ouvido antes.
Assim, em 2012, Kakon se entregou a Jesus e foi batizada. Como consequência, a família cortou laços com ela, a ponto de ter que se mudar para um lugar onde ninguém soubesse que eles eram cristãos. Mas tinha um problema: o filho de Kakon, de 15 anos, continuou seguindo o islamismo e parou até mesmo de falar com os pais.
Em 2015, Kakon começou a participar do discipulado oferecido por meio de parceiros da Portas Abertas. Em casa, ela compartilhava o que aprendia com o filho. Após anos de oração, o filho também se converteu. Kakon concluiu os dez módulos do discipulado em 2017 e começou a discipular 12 estudantes. Ela declarou que, apesar de toda perseguição por parte da família e comunidade, continuará a confiar em Deus “porque ele fará o impossível”.