Portas Abertas • 7 mar 2024
Mulheres cristãs recebem cuidado durante aconselhamento pós-trauma na Ásia Central
O Dia Internacional da Mulher é uma data importante nos países da Ásia Central. Desde o fim da década de 1920, o dia 8 de março foi escolhido para fazer comícios sobre a importância das mulheres e seus direitos na sociedade.
É um costume que as empresas, instituições e homens em geral presenteiem e parabenizem as mulheres pelo dia. Além disso, há famílias que preparam refeições especiais para celebrar a data, que confere a importância às mulheres muitas vezes discriminadas na sociedade de maioria islâmica.
Amida (pseudônimo) é uma cristã de origem muçulmana que foi cercada pela dor. Seu irmão de 26 anos morreu dormindo misteriosamente e semanas depois o pai faleceu. Então, os vizinhos começaram a culpar a cristã por essas mortes dizendo: “Este é o castigo de Alá pela sua fé. Todos vocês deixaram a fé de nossos pais. Você deixou Alá – agora ele deixou você”.
O luto e os ataques que recebeu afetaram a saúde física e emocional de Amida. Mesmo fazendo tratamento médico, a depressão tirou as forças e a energia da cristã. “Um dia, eu estava orando a Deus para me curar, para me dar forças para viver, para enfrentar todas as dificuldades e para superar a dor. Tive que continuar meu ministério e cuidar de meu marido, filhos e mãe. Pedi a Jesus que tirasse meu sofrimento físico”, testemunha.
Duas horas depois, Amida recebeu uma ligação do pastor com o convite para participar aconselhamento pós-trauma para mulheres. A cristã achava que seria mais um curso para seu currículo de líder cristã, mas foi surpreendida por Deus.
“Aprendi sobre o luto e seus efeitos negativos e como posso enfrentar isso de ‘maneira saudável’ para evitar a destruição emocional. O conhecimento me ajudou a compreender meus próprios sentimentos e a condição do meu coração. Isso também foi útil para o meu ministério com outras mulheres. Agora posso ajudar outras pessoas!”, reconhece Amida.
Cuidar das mulheres cristãs é uma tarefa necessária na Ásia Central, pois elas são a maioria tanto nas igrejas oficiais quanto nas clandestinas. Como são tratadas com menos valor pela sociedade muçulmana, as mulheres ficam mais abertas para ouvir o evangelho e se encantam com o amor de Deus por elas. Outro fator é que os muitos homens na Ásia Central vão trabalhar em países vizinhos, e as mulheres ficam para cuidar de suas famílias e igrejas.
O treinamento para as mulheres cristãs na Ásia Central também inclui também momentos de lazer, descanso e cuidados pessoais para que as participantes se sintam renovadas diante dos desafios que enfrentam na vida diária.
Assim como Amida, outras mulheres cristãs precisam de capacitação para cumprirem seu papel e liderarem igrejas domésticas. Doe e permita que mulheres cristãs recebam treinamento online no Oriente Médio.
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