Como é ser pastor no Uzbequistão?

Recentemente, compartilhamos trechos da entrevista do pastor Oleg* aos colaboradores da Portas Abertas. Nos relatos, o líder compartilha as dificuldades de registrar igrejas e mantê-las de acordo com o governo do Uzbequistão. Saiba agora, como é a vida de um líder religioso neste país tão hostil ao evangelho. 

“Às vezes, me sinto cansado de toda essa pressão. Como pastor cristão em um país muçulmano, sinto ainda mais pressão do que os outros. Isso é por causa de minha responsabilidade, por minha família (minha esposa e três filhos) e também pela responsabilidade pelos membros da minha igreja. Muitas vezes esse fardo parece pesado demais. Nesses momentos, sinto que preciso de mais oxigênio”, contou o pastor, abrindo seu coração.

A viagem à outra parte da Ásia, que possibilitou essa entrevista, se tornou, ao pastor Oleg, uma grande oportunidade para escapar de todo o stress. Além disso, ele pôde visitar outras igrejas e receber cuidado e encorajamento de outros irmãos na fé. “Essa viagem renovou meu entendimento de que Isa Massih (Jesus) carrega o fardo - não eu. Eu sou muito grato que meus irmãos deste país me convidaram - isso me ajudou a me recuperar”, contou o pastor emocionado.

Ao ser perguntado sobre os pedidos de oração a serem feitos à família da fé, pastor Oleg revelou sua gratidão e principais necessidades. “Primeiramente, gostaria de agradecer pelas orações. É realmente encorajador que pessoas de outros países estejam orando por nós, sou muito grato por isso. Peço orações para que sintamos a paz de Deus em nossos corações em diferentes circunstâncias, isso é o que eu considero o mais importante para os cristãos. Por favor, ore por isso”, finalizou o cristão.

Pedidos de oração

• Além dos pedidos do pastor Oleg, interceda para que o amor dos cristãos uzbeques por Jesus se mantenha firme, independentemente da perseguição.

• Peça que os irmãos no Uzbequistão possam resistir à pressão do governo com o poder de Deus e não "dar um passo atrás" nessa luta.

• Clame a Deus pelos países da Ásia Central, para que Deus intervenha nos corações das autoridades, e haja verdadeira liberdade religiosa para os cristãos.

* Nome alterado por segurança.