Como lidar com a perseguição no Irã

A jornada de Rachel*, do Irã, com Cristo começou com amor, nada além disso. Um infinito e intenso amor, cerca de 10 anos atrás. Saiu de um profundo sentimento de vazio e foi preenchida pelo amor de Cristo. E isso foi tão avassalador que ela nem pensou na perseguição ou que poderia ir para a prisão por sua fé. “Eu só queria adorar a Deus. Nada mais importava”, Rachel diz.

Foi a irmã dela quem a levou ao culto em uma igreja doméstica pela primeira vez. No mesmo dia, ela teve um sonho com Jesus, em que entregava sua vida a ele. Durante dois anos, ela participou da igreja doméstica de seus pastores, bebendo do “leite espiritual”, como ela o chama. Seu marido também encontrou a Cristo.

E então a filha de Rachel, Kimya*, nasceu. A igreja estava muito cheia com os novos convertidos que continuavam chegando. Foi quando Rachel e seu marido se tornaram líderes, após um período de apenas dois anos. Ser líder significa correr mais riscos que os demais membros da igreja, mas mesmo com o nascimento da filha, Rachel não se preocupou: “É claro, os riscos passavam pela minha cabeça de vez em quando, mas eu sempre os suavizei dizendo ‘Deus nos protegerá’”.

E isso aconteceu durante um incrível período de tempo. Mesmo com a proteção de Deus, Rachel e seus líderes eram cuidadosos ao se comunicarem, sempre usavam telefones públicos para falarem uns com os outros. Kimya e outras crianças cresceram em uma igreja que foi abençoada com escola dominical, mas elas sabiam que não podiam falar sobre a igreja com os amigos de escola. “Deus deu sabedoria a nossos filhos”, conta Rachel. (Essa história continua)

*Nomes alterados por razão de segurança.