Portas Abertas • 2 out 2021
Seguidores de Jesus e líderes cristãos estão sendo pressionados pela população e autoridades na Índia
Hoje é o Dia Internacional da Não Violência, uma data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem ao ativista indiano Mahatma Gandhi. Ele foi um dos símbolos do pacifismo, respeito aos direitos humanos e compromisso com a justiça. Muitas mudanças aconteceram na Índia desde que Gandhi viveu, mas a violência no território ainda é comum, principalmente contra os cidadãos que decidem deixar o hinduísmo para seguir a Jesus.
Em setembro, a Portas Abertas contou sobre protestos contra os cristãos que aconteceram na Índia Recentemente, novos protestos em massa contra os cristãos continuaram acontecendo. “Em Chhattisgarh vemos centenas de pessoas andando pelas ruas gritando slogans contra os cristãos e a conversão. Isso vem acontecendo há mais de um mês”, conta um parceiro local da Portas Abertas.
Há oposição em larga escala e membros da VHP (organização de direita indiana baseada no nacionalismo hindu) ameaçaram demolir todas as igrejas no distrito de Jharkhand em 26 de outubro. Mas a destruição em massa foi antecipada e ocorreu em 26 de setembro. Na data, houve um grande protesto na sede do distrito de Jhabua, organizado por mais de 1.000 pessoas.
“Nos protestos, eles espalham mensagens contra os cristãos e incentivam a população a se voltar contra os fiéis. Eles gritam slogans como: ‘Parem a conversão dos cristãos, salvem nosso país’, ‘Salve nossa religião’. Os seguidores de Jesus nesses dois estados estão vivendo com medo e pressão da comunidade”, compartilha o parceiro.
Além disso, outro passo importante que eles tomaram além dos protestos em Madhya Pradesh é que eles pressionaram as autoridades a obrigar mais de 100 pastores a enviar vários documentos — como carteiras de identidade — à polícia. O principal motivo seria fazer mais investigações sobre as propriedades da igreja e o trabalho deles no ministério e encontrar mais falhas. Além disso, outra coisa que eles querem fazer é declarar igrejas domésticas ilegais e bani-las completamente.
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