Portas Abertas • 4 out 2018
Rita tinha 26 anos quando foi sequestrada em sua cidade pelo Estado Islâmico (foto representativa)
Rita Habeeb, uma das mulheres cristãs que foi capturada no Iraque, vítima de tráfico e agredida inúmeras vezes pelo Estado Islâmico disse ao site de notícias The European Post como era forçada a assistir execuções públicas e tortura de outras mulheres. “Eles fizeram coisas ruins conosco, nos batiam todos os dias, nos violentavam e nos negociavam como objetos. Além disso nos tratavam como objetos sexuais”, disse Rita.
Ao ser transferida para a Síria, ela e todas as outras mulheres eram obrigadas a assistir a execuções, torturas públicas e decapitações de outras mulheres acusadas de serem espiãs. Os membros do grupo compraram Rita de outros donos para ser violentada e usada para outros serviços.
Além disso, as mulheres eram forçadas a tomar pílulas anticoncepcionais e fazer abortos caso ficassem grávidas. Garotas de 9 anos eram violentadas e vendidas por cerca de 6 a 15 mil dólares.
Rita, que é da cidade de Qaraqosh, no Iraque, perto de Mosul, tinha 26 anos quando o Estado Islâmico invadiu sua cidade e a levou cativa. Ela foi resgatada pelas Forças Democráticas Sírias em 2017, mas só voltou a estar com seu pai em abril deste ano, quase quatro anos depois de ser levada em cativeiro.
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