Portas Abertas • 21 jan 2019
A Portas Abertas ajudou Rosario a começar uma criação de suínos reprodutores (ao fundo)
A provação de Rosario começou em agosto de 2017 em sua comunidade de Yatzil Tres Lagunas, em Chiapas, no México. A casa dela estava sendo vigiada por algum tempo e, um dia, quando ela saiu de casa para comprar comida para os cinco filhos, um grupo de 20 mulheres a levaram para a prefeitura, onde um comissário do município estava esperando por ela. Sem dizer nada, ele a escoltou até uma cela, que era um lugar escuro e sujo, e a trancou lá.
Rosario não entendeu por que estava sendo presa. Só depois ela ficou sabendo que era em retaliação por se recusar a dar uma contribuição em dinheiro para os festivais católicos da cidade, um tipo de taxa que os moradores tinham que pagar. Os cristãos geralmente se recusavam a pagar essa taxa por não concordarem com o que acontece nesses festivais, principalmente o consumo de álcool.
Depois de três dias na prisão, Rosario foi liberada, mas não pôde voltar para casa. Enquanto estava presa, as autoridades a fizeram assinar um documento dando ao governo permissão para destruir sua casa. Ela teve apenas dois dias para tirar todas suas coisas e deixar a comunidade onde ela e sua família haviam morado durante toda a vida. As autoridades lhe disseram que destruir sua casa era uma forma de eliminarem qualquer rastro de sua religião na comunidade.
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