Portas Abertas • 13 dez 2018
Diversas igrejas coptas foram fechadas desde que cristão foi declarado culpado de blasfêmia contra o islamismo
Uma corte egípcia sentenciou um cristão copta a três anos de prisão depois que ele foi culpado de “insultar o islamismo em primeiro grau”. Abdo Adel, de 43 anos, de Menbal, uma vila da província de Minia, no Egito, foi acusado em julho de fazer uma publicação em sua página no Facebook que insultava o islamismo.
Na publicação, Adel comparou o profeta islâmico, Maomé, com Jesus. Moradores muçulmanos fizeram uma queixa na polícia na cidade próxima de Matai e Adel foi preso em 6 de julho, acusado de insultar Maomé e desprezar o islamismo. Ele foi detido e seu advogado disse que ao ser declarado culpado, poderia receber uma sentença de até cinco anos de prisão.
Após ser preso, um grupo atacou casas de coptas e a situação permanece tensa desde então, de acordo com a organização International Christian Concern (ICC), com base em Washington, que sugeriu que o juiz pode ter proferido a sentença na esperança de restaurar a paz na vila. O apelo de Adel deve ser ouvido no final deste mês.
Casas de coptas têm sido atacadas por grupos de moradores muçulmanos em outras partes de Minia nos últimos meses. Em agosto, residências foram atacadas depois de ser descoberto que cristãos estavam orando na casa de um deles. Desde então não há igreja na vila. No mesmo mês, na província de Luxor, oito igrejas foram fechadas enquanto esperavam reconhecimento legal.
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