Portas Abertas • 19 dez 2017
Em maio deste ano, ônibus cheio de cristãos foi atacado por um grupo de terroristas armados, que mataram os passageiros que não confessaram o islamismo como sua religião. Os cristãos estavam indo visitar um lugar religioso em Minia, ao sul do Egito, onde o cristão Ayad trabalhava. Naquele dia, ele estava levando seus dois filhos, Marco (16) e Mina (12), para ensiná-los o trabalho.
Quem nos conta a história são os irmãos Marco e Mina. Eles lembram daquele dia como se fosse hoje, e ainda têm pesadelos com isso. Dizem que o pai, Ayad, estava dirigindo uma picape e que outros colegas haviam pegado uma carona com eles. De repente, ouviram uma gritaria. Os meninos imediatamente se encolheram embaixo do banco do carro. “Ouvimos como os terroristas forçaram meu pai a sair primeiro. Eles gritaram que ele tinha que se converter ao islã, mas ele disse não, então eles atiraram nele”, relata Mina.
Um a um eles foram obrigados a sair do carro. Todos escolheram Jesus acima da vida e foram mortos. Quando os terroristas descobriram os meninos, um deles atirou, mas errou. Então um outro disse: “Deixe-os viver para contar a história”. Marco relembra: “Nós não sabíamos o que fazer, e o celular não tinha sinal”. Apesar da pequena estatura, o menino conseguiu dirigir a picape até um lugar onde pudessem telefonar para a mãe, e voltaram. O pai estava estendido na estrada, sangrando. Ele não conseguia falar, mas sinalizou com a mão para os meninos irem embora. Eles tentaram fazer alguma coisa, mas viram o pai partir para estar com Deus no céu.
Agora, na casa da família composta pela mãe, os dois filhos e uma irmã mais velha, só através das fotos é que o pai ainda está com eles. Os meninos falam muito sobre o ocorrido; as imagens não saem de sua cabeça. “Eu me preocupo mais com Mina, pois ele ficou com muito medo e não quer sair sozinho. Essa ferida ele vai ter que carregar pelo resto da vida”, diz a mãe. Não tem sido fácil para eles. Mas quando a família se levanta para orar, eles dão uma olhada na foto do pai, fecham os olhos, e oram em voz alta. Isso os ajuda a lembrar que não importam as circunstâncias, eles podem sempre se apegar a Deus.
Pedidos de oração
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