Portas Abertas • 11 nov 2015
Essa é a história de um cristão chamado Akhmet*, de 43 anos, que atua como pastor de seis igrejas clandestinas, as quais ele mesmo organizou em sua cidade natal. Há aproximadamente 80 membros que frequentam os cultos. Sua esposa se chama Noor*, e o casal tem três filhas. Faz dez anos que Akhmet se converteu ao cristianismo, quando frequentava uma pequena igreja na Ásia Central. Na época, ele vivia o primeiro amor, sempre cheio de paixão e alegria. Hoje, porém, nosso irmão sofre grande pressão por parte das autoridades governamentais, além de muitas ameaças dos islamitas locais.
Ele compartilha suas experiências com um dos analistas da Portas Abertas: “desde o primeiro dia da minha caminhada com Cristo, passei a pagar um alto preço pela minha fé. Fui espancado pelos meus familiares e ameaçado de morte. Me mandaram embora de casa, assim que me converti. Uma mulher da irmandade muçulmana, logo que soube, tentou me obrigar a negar a Cristo. Não foi fácil”.
Além de tudo isso, Akhmet também teve que fugir da cidade, e por diversas vezes, compareceu ao tribunal, sendo obrigado a pagar multas por desobedecer a lei e abrir igrejas, além de divulgar o evangelho, um livro que é proibido em seu país. “Meu computador foi confiscado e nunca mais voltou, minha biblioteca pessoal cristã foi quase toda destruída. A cada nova manhã, eu acordo e penso ‘o que será que vai acontecer hoje?’, mas eu tenho fé e sou forte porque Deus está comigo”, diz o cristão.
Akhmet conta que, certo dia, ouviu claramente a voz de Deus dizendo-lhe: “Eu quero que você mude para outra cidade, onde estará seguro, mas você deve continuar a pastorear a minha igreja em sua cidade natal”. Ele duvidou a princípio, até que se lembrou da passagem de Abraão e Sara, então obedeceu. “A Portas Abertas me ajudou, então mudamos de cidade, onde de fato, estamos mais seguros e felizes”, conta ele e finaliza: “Na paz dessa cidade posso me concentrar em meu ministério e estou conduzindo as igrejas semanalmente, graças a Deus”.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
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