Cristão que havia sido condenado à morte é absolvido

Empresário cristão foi fazer queixa na polícia e acabou sendo acusado e condenado; agora sua inocência foi provada

Portas Abertas • 28 mar 2018


Louve a Deus pela libertação que o irmão recebeu (Foto representativa por razões de segurança)

Louve a Deus pela libertação que o irmão recebeu (Foto representativa por razões de segurança)

O empresário e dono de várias escolas, Anjum Sandhu, da cidade de Gujranwala, na província de Punjab, no Paquistão, foi à delegacia em maio de 2015 denunciar que Javed Naz e Jafar Ali haviam extorquido 20 mil rúpias (cerca de 660 reais) dele e estavam pedindo mais 50 mil rúpias (aproximadamente 1.650 reais). Os dois homens foram presos, mas disseram à polícia que durante a discussão na escola da Sandhu, ele havia “usado palavras blasfemas” e que tinham uma gravação para provar.

A gravação de áudio foi então investigada pelo laboratório de ciência forense. A opinião deles de que realmente era a voz de Sandhu convenceu o juri e Sandhu foi considerado culpado e condenado à morte em 2016. Mas agora, em nova audiência este mês, as notas do julgamento dizem: “O laboratório forense em Lahore não tem equipamento de reconhecimento de voz. Na ausência de um relatório de comparação de voz, não se pode dizer com certeza que o discurso em questão foi realmente feito por Anjum Sindhu”.

Napoleon Qayyum, um ativista de direitos humanos, disse na ocasião que “a chantagem envolvia uma gravação de áudio de uma voz que parecia com a voz de Sandhu. Naz e Ali produziram esse áudio e ameaçaram Sandhu com duras consequências se ele não lhes desse o dinheiro que pediam. Mas Sandhu resolveu denunciá-los à polícia. A polícia, ao invés de registrar o caso como extorsão, pediu mais dinheiro de Sandhu, por saber que ele possuía uma rede de escolas e era um empresário bem-sucedido”.

Quando Sindhu recebeu a sentença, em junho de 2016, Naz e Ali também foram condenados à morte, mas somente depois de cumprir 35 anos na prisão. Eles também receberam multas de 80 mil rúpias, equivalente a cerca de 2.650 reais. Oremos por mais casos em que a justiça e a verdade prevaleçam no Paquistão.

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