Cristãos chineses são libertados da prisão

Portas Abertas • 20 mar 2015


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Os três cristãos, de Wenzhou, na província costeira de Zhejiang, foram libertados da prisão no dia 6 de março. Enquanto isso, dois cristãos de outras partes de Wenzhou permanecem sob custódia da polícia. Os cinco foram detidos durante a campanha de perseguição contra igrejas protestantes e católicas de toda a província, em que mais de 425 igrejas receberam notificações de demolição e, em muitos casos, tiveram suas cruzes removidas ou os templos foram destruídos.

Ou Jinsi, Ji Qingcou e Ji Qingcao, da Igreja Yazhong, foram liberados de suas sentenças de 136 dias, 62 dias e 57 dias de detenção, respectivamente.
A Igreja Yazhong recebeu uma notificação do secretário da cidade em 15 de agosto de 2014, ordenando que a igreja removesse a cruz até o final de agosto. Além disso, o governo da cidade instalou três câmeras de vigilância em um cruzamento que leva à igreja.

Diante disso, líderes da igreja pediram que alguns de seus membros, um dos quais Ou Jinsi, guardassem a cruz dia e noite. Jinsi foi detido quando tentava impedir que um funcionário do governo destruísse a cruz. Vários meses depois, os outros homens foram detidos quando tentavam negociar com os funcionários. Os três foram acusados de ""reunir uma multidão para perturbar a ordem pública"" e ""obstruir negócio oficial"".

Lin, um membro da Igreja Yazhong, disse à agência de notícias China Aid que os cristãos foram absolvidos de suas acusações e que eles anteriormente se recusaram a assinar declarações de confissão ou pagar fiança, porque não são culpados.

""Durante todo o processo, o que o governo fez foi ilegal"", disse ele. ""Temos vídeos que podem ser usados como prova. O governo não pode pressionar as igrejas assim. Nós até apresentamos uma petição às autoridades superiores; eles libertaram os detidos, como resultado de nossa solicitação. Nós, inclusive, contratamos advogados"".

Quando perguntado se os três cristãos planejavam processar o governo, Lin disse que eles ainda estão considerando a questão, mas que devem manter a situação como está se o governo não tomar quaisquer outras ações. Ele acrescentou que o governo não conseguiu remover a cruz.

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