Portas Abertas • 10 set 2022
Quando cristãos se oferecem como voluntários, correm risco de punições por não serem de igrejas registradas (foto representativa)
Um terremoto de magnitude 6,8 abalou uma região montanhosa e íngreme na província de Sichuan, Sul da China. O abalo sísmico aconteceu na segunda-feira, 5 de setembro, e desde então, 82 mortes foram confirmadas.
O número de vítimas continua crescendo. Equipes procuram 35 pessoas desaparecidas nos escombros e 300 pessoas ficaram feridas, segundo as mídias chinesas. Mais de 1.300 casas e outros edifícios foram danificados, mas suspeita-se de que o número seja muito maior.
O Estado relatou que 50 mil pessoas foram evacuadas da região e que mobilizou 6.500 pessoas para as equipes de resgate. A província de Sichuan estava em lockdown por causa da COVID-19 quando o terremoto aconteceu. A região afetada também enfrentava a seca e uma forte onda de calor.
Parceiros locais estão em contato com cristãos da região para saber a situação deles e das igrejas domésticas. Até agora, o que sabem é que a igreja deseja socorrer as vítimas, mas por não ter o registro oficial do governo, está limitada.
“Os cristãos de igrejas domésticas não têm direito legal para participar das missões de socorro. Dado o controle severo no país por causa da pandemia, eles ficam em risco quando se voluntariam. Apesar do amor por servir, quando colocam o nome deles como voluntários, ficam expostos e em risco das punições por serem cristãos”, disse Xiu (pseudônimo), parceiro local da Portas Abertas.
Por outro lado, o departamento de serviço social do Conselho de Cristãos na China (CCC) e o Movimento Patriótico das Três Autonomias (TSPM) conseguiram o registro como igrejas e enviaram uma carta pedindo orações pelas vítimas e pelo incidente. “Igrejas estão intercedendo pelas equipes de resgate, pelas pessoas afetadas na região e pelo progresso na busca de vítimas”, conclui Xiu.
Pedidos de oração
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