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O cristianismo na China pode ser percebido e tratado de forma diferente, dependendo de onde é praticado – mas está sempre à mercê do Partido Comunista Chinês (PCC). Nos últimos anos, o governo tem tentado agressivamente garantir que toda expressão religiosa seja alinhada com a filosofia comunista chinesa oficial. Qualquer igreja ou líder de igreja que vá além disso pode enfrentar fortes restrições.
As igrejas não registradas, mesmo aquelas que eram toleradas antes, são consideradas ilegais e cada vez mais pressionadas, à medida que as autoridades buscam impor os regulamentos do PCC e endurecer as políticas sobre a liberdade religiosa. As igrejas aprovadas pelo Estado estão sob forte pressão ideológica, e as congregações menores são frequentemente forçadas a se fundir para fazer uma igreja maior que seja mais fácil para o Estado controlar.
Menores de 18 anos são proibidos de frequentar a igreja. As igrejas registradas são cuidadosamente regulamentadas para garantir que nada do que elas promovem esteja fora das diretrizes do PCC. A vigilância e o monitoramento intenso de todos os líderes da igreja suspeitos são consequências de seguir a Jesus na China.
Em regiões onde o islã ou o budismo tibetano são religiões majoritárias, os convertidos dessas religiões podem enfrentar pressão e vigilância maiores – e às vezes violência – da família e da comunidade.
Hollace (pseudônimo), parceiro local da Portas Abertas que mora em uma área de maioria muçulmana na China
A política do filho único da China não está mais em vigor, mas é reconhecida por ter criado um desequilíbrio de gênero no país. As consequências dessa política afetam a vulnerabilidade das comunidades cristãs nos países vizinhos, além de criar pressão adicional sobre as mulheres chinesas. Mulheres cristãs de países vizinhos podem ser vendidas como noivas para homens chineses e também são vulneráveis à exploração e ao tráfico de pessoas.
Mulheres que atuam como líderes cristãs são perseguidas na China. Como muitas igrejas, especialmente as igrejas domésticas, são lideradas por mulheres, elas são igualmente afetadas por perseguição, discriminação e intolerância. As cristãs podem ser presas se suas atividades religiosas forem descobertas. As mulheres cristãs de origem muçulmana e de origem budista enfrentam grande pressão se sua fé for exposta. Os maridos podem ser pressionados a se divorciar delas porque os convertidos ao cristianismo são considerados traidores dos grupos étnicos.
Os líderes cristãos do sexo masculino enfrentam pressão semelhante à das mulheres na China, mas são alvos específicos de vigilância do governo. Líderes de igrejas domésticas de grande visibilidade foram sequestrados. Enquanto estão em cativeiro, muitos deles ficam traumatizados. As mulheres também podem ser presas e condenadas por sua fé, embora com menos frequência do que os homens cristãos. Homens sob detenção prolongada são incapazes de sustentar financeiramente a família. Devido a toda essa pressão, alguns líderes da igreja são levados a emigrar da China.
Por meio de parceiros locais e igrejas, a Portas Abertas apoia cristãos na China com discipulado e treinamento de preparação para a perseguição, ajudando a servir a nova geração de cristãos, e fornece literatura cristã contextualizada para cristãos de origem muçulmana e budista.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos na China são: opressão comunista e pós-comunista e paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos na China são: oficiais do governo, partidos políticos.