Portas Abertas • 15 abr 2016
Desde que o atual presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, foi incapaz de garantir 50% dos votos nas eleições presidenciais, começou sua disputa pelo segundo mandato. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, sua popularidade havia caído bastante. Mas ele parece ter dado a volta por cima contra seu oponente, o ex-primeiro-ministro Hama Amadou, que estava preso sob a acusação de tráfico de humanos. “Os resultados mostraram que a população não teve muita escolha nesse caso. A vitória foi do presidente Mahamadou, reeleito com 92,94% dos votos”, comenta um dos analistas de perseguição.
Mahamadou tomou posse em 2 de abril para um mandato de cinco anos. A oposição anunciou que não reconheceu os resultados, o que gera dúvidas sobre que acontecerá no país daqui para frente, por causa da divisão política. Por outro lado, o candidato Hama Amadou, que obteve 7% de votos, conseguiu liberdade provisória por decisão do Tribunal de Apelação de Niamey. Sua libertação foi reivindicada por toda a oposição para continuar a corrida eleitoral e, ao que tudo indica, a recusa a soltá-lo foi para boicotar o segundo turno. As acusações sobre o tráfico de bebês também era ilegítima e serviu de pretexto.
A atual preocupação do Níger em relação à política faz com que os cristãos fiquem completamente esquecidos. Igrejas estão sendo destruídas constantemente pelo grupo extremista Boko Haram, em ataques cada vez mais violentos. As perdas dos cristãos são irreparáveis e muitos necessitam de apoio psicológico para lidar com os traumas. Apesar disso, o lema dos cristãos nigerinos é “perdoar e esquecer” e ainda mais “amar os muçulmanos de todo coração, manter a fé e amar a Cristo como nunca antes”, disse um dos cristãos perseguidos. Em suas orações, interceda por eles.
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