Portas Abertas • 6 fev 2015
Os líderes da comunidade já haviam acordado com o retorno dos cristãos. Esse acordo estava sendo mediado por funcionários do Estado que, acompanharam o retorno deles para a comunidade. Quando os funcionários de Chiapas e os cristãos chegaram à aldeia, foram proibidos de voltar, se não aceitassem as crenças e ritos religiosos da tradição indígena e o pagamento de tributos para a realização de atividades e festivais religiosos que envolvem bebidas alcoólicas, consumo de intorpecentes e alucinógenos.
O grupo, expulso desde 2012, vem negociando o retorno à aldeia desde novembro do ano passado e o governo do Estado já havia assegurado a reintegração dos cristãos, protegendo, inclusive a liberdade de religião deles.
A situação voltou a ser a mesma, depois que os cristãos não aceitarem a voltar à religião anterior e permanecer firme na fé em Jesus.
As negociações entre os líderes da aldeia e os funcionários do governo continuam, mas sem nenhuma expectativa de solução a curto prazo.
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