Portas Abertas • 17 set 2014
De acordo com a Fox News, um ministro do governo saudita afirmou não ter conhecimento das prisões. Porém, o caso foi relatado em diversos meios de comunicação sauditas. O site de notícias em língua árabe Akhbar-24 disse que a polícia religiosa foi avisada sobre a reunião da igreja doméstica.
Há relatos contraditórios sobre o grupo que foi capturado – alguns dizendo que apenas adultos foram presos, enquanto o jornal Saudi Gazette informou que homens, mulheres e crianças foram levados. Várias Bíblias também foram confiscadas durante a invasão.
""A Arábia Saudita continua a limpeza religiosa que sempre fez parte de sua política oficial"", disse Nina Shea, diretora do Centro do Instituto Hudson para a Liberdade Religiosa, sediado em Washington, em entrevista à FoxNews.com.
""Este é o único Estado-nação do mundo com a política oficial de proibir todas as igrejas, aplicada mesmo que haja mais de 2 milhões de trabalhadores estrangeiros cristãos no país"", disse Nina.
A Arábia Saudita é o berço do islã. Meca atrai cerca de 2 milhões de muçulmanos em peregrinação todos os anos. É contra a lei um muçulmano se converter a outra religião, o que acarreta à pena de morte por blasfêmia. Também é ilegal para os não-muçulmanos pregarem sobre suas religiões; Bíblias não podem ser entregues e outros símbolos religiosos não-islâmicos não podem ser usados publicamente.
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