Portas Abertas • 31 ago 2016
Na Malásia, há relatos de que a maioria das famílias muçulmanas não contratam empregadas domésticas que não sejam da mesma religião. Os mais ricos costumam contratar mulheres para cuidar da casa e também para que sirvam como babás de seus filhos. Tradicionalmente, mulheres filipinas e indonésias sempre foram contratadas para esses trabalhos, mas como o número de mulheres cristãs cresceu muito no país, o próprio Departamento de Imigração passou a ""impor"" a regra de não contratar as profissionais cristãs, conforme uma agência de notícias. Após grande polêmica e clamor público, a mesma agência publicou um dia depois que o Departamento de Imigração não fez nenhuma ""imposição"" quanto às contratações, mas apenas ""orientou"" as famílias muçulmanas, alegando que as mulheres cristãs poderiam influenciar na educação das crianças de famílias islâmicas. Esse caso reflete a mentalidade do governo malaio, que tem limitado a liberdade de religião e negligenciado as minorias religiosas no país. A nação ocupa o 30º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa, onde a sharia (lei islâmica) está se espalhando rapidamente. A perseguição não é particularmente violenta, mas há uma pressão muito grande, em todas as esferas da vida, para aqueles que se convertem ao cristianismo. Leia também
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