Portas Abertas • 25 set 2024
Cuba é o 22º país na Lista Mundial da Perseguição 2024 (foto representativa)
De acordo com a organização El Clarín, Cuba enfrenta a pior crise no país desde 1990. Faltam alimentos, remédios, combustíveis e os cortes de energia têm sido frequentes. Tudo isso somado a crescente inflação e queda na produção agrícola agrava os problemas socioeconômicos do país que hoje ocupa o 22º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024.
Há seis décadas, a população cubana recebe um subsídio de alimentos do governo, mas, por causa da crise que tem se intensificado, as autoridades não conseguem mais oferecer o recurso como antes. O pão está menor, o arroz está quase desaparecendo e não se encontra mais café ou óleo na ilha desde agosto de 2024.
Na semana passada, o Ministro da Indústria de Alimentos disse à televisão que um navio estava no porto de Havana, mas a “preciosa carga de trigo” que ele trazia não podia ser descarregada pois não recebeu o pagamento da entrega. No início de setembro, um navio de arroz foi impedido no porto pelo mesmo motivo.
Cuba usa três mil toneladas de trigo por mês para manter a produção de pão, mas só conseguiu comprar mil toneladas em julho e em agosto, agora, 600 toneladas em setembro, relata El Clarín.
Rosalía Terrero, uma mulher de 57 anos, percebe com nitidez a crise. “Recebo sete fatias de pão de 60 gramas por dia. uma para cada membro da minha família. Meus netos comem praticamente toda a nossa porção”, ela conta. Os idosos, em geral, são os que mais sofrem com a escassez de alimentos.
Linorka Montenegro, de 55 anos, mãe de quatro filhos e que cuida de cinco netos, contou na fila para receber alimentos subsidiados do governo: “Minha geladeira está completamente vazia. Não há nada”.
Diante das dificuldades, “os cubanos permanecem famintos do momento em que acordam até o momento em que vão dormir”, resume Rosalía Terrero. Nesse contexto, os cristãos perseguidos são ainda mais pressionados e precisam de apoio em oração.
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