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Os cristãos enfrentam perseguição do governo, pois tudo que concorre com o Partido Comunista de Cuba é pressionado, incluindo a fé cristã. Os líderes religiosos ou cristãos que se manifestam contra a injustiça humana ou a corrupção política correm o risco de serem interrogados, detidos, difamados e presos.
As autoridades negam o registro ou simplesmente ignoram o pedido de igrejas para funcionar legalmente. Isso dá argumento ao governo para fechá-las sempre que desejar. Nesses casos, sanções são impostas às igrejas, incluindo multas, demolição de edifícios, fechamento e confisco de propriedades.
As igrejas autorizadas estão sob intenso monitoramento e podem ter cidadãos simpatizantes do regime e/ou agentes de segurança do Estado infiltrados. Registradas ou não, igrejas continuam abertas ao culto, mas apenas enquanto o governo permitir e não tiver um líder ou cristão crítico ao governo.
Pastor Angel (pseudônimo), líder religioso em Cuba
Mulheres envolvidas em ativismo — incluindo cristãs que se manifestam — geralmente são demitidas de seus empregos, ameaçadas e monitoradas. Por exemplo, as Ladies in White, um grupo de protesto de familiares de presos políticos, foram agredidas e detidas pela polícia em várias ocasiões a caminho de cultos no domingo.
Mulheres e meninas cristãs também são insultadas por causa de seus valores sexuais mais conservadores, que não são valorizados pelo regime.
O governo cubano tem o objetivo declarado de não permitir que os cidadãos tenham filhos nascidos com deformidades e condições genéticas. Isso significa que há uma pressão muito forte para que as mulheres grávidas abortem esses bebês. Sua recusa pode ser considerada um ato de oposição ao governo.
Os cristãos que ocupam posições de liderança e criticam as ações do governo têm maior probabilidade de serem presos e enfrentarem assédio. Eles também são multados, têm Bíblia e literatura cristã confiscada, propriedades destruídas, enfrentam prisão e até morte.
O governo cubano tornou cada vez mais difícil a viagem de críticos do governo, como líderes religiosos, para fora do país. Isso afeta as finanças das famílias cristãs, pois dependem do dinheiro recebido pelos homens que trabalham no exterior.
Os homens são obrigados a servir nas Forças Armadas e, se a fé cristã for descoberta, podem sofrer mais discriminação e perseguição.
Parceiros da Portas Abertas fortalecem a Igreja Perseguida em Cuba por meio de distribuição de Bíblias, projetos de subsistência, treinamento bíblico, desenvolvimento de liderança, desenvolvimento socioeconômico e apoio para filhos e famílias de pastores.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra os cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Cuba são: paranoia ditatorial, opressão comunista e pós-comunista e intolerância secular.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores de hostilidades, violentos ou não violentos, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Cuba são: oficiais do governo, partidos políticos, grupos de pressão ideológica, cidadãos e quadrilhas.
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