Portas Abertas • 17 out 2017
López é um coordenador do Instituto Patmos, uma organização cristã não-governamental que promove a liberdade de religião ou crença, assim como o diálogo entre as religiões. No dia 2 de outubro, ele recebeu a notícia de que as acusações contra ele, e também a proibição de sair do país, foram canceladas.
Ele disse à organização cristã Christian Solidarity Worldwide (CSW): “Depois de cinco meses de oposição, prisões, expulsão da universidade, intimidação, ameaças e uma falsa acusação, hoje posso dizer que a solidariedade e a dignidade de não renunciar aos princípios triunfou”.
O ativista foi interrogado em 27 de abril após retornar de uma visita aos Estados Unidos. Desde então, ele foi preso e depois expulso da Universidade Pedagógica Enrique José Varona, em Havana, onde estudava. Tal ato foi condenado pela Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF).
O presidente executivo da CSW, Mervyn Thomas, disse que sua organização saudou a boa notícia, mas “continua convidando o governo cubano a cessar a hostilidade contra defensores dos direitos humanos e pede mais atenção do governo para combater as violações da liberdade de religião ou crença”. Enquanto isso, a USCIRF disse em seu Relatório Anual de 2017 que “o governo cubano limita, controla e monitora a prática religiosa por meio de um sistema restritivo de leis e políticas, além de vigilância e assédio". O relatório também acusou Cuba de “prisões de curto prazo de líderes religiosos, demolição de igrejas e ameaças de embargo de igrejas”.
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