Portas Abertas • 15 jan 2016
Depois de passarem por um grande incêndio, causado pelo ataque de extremistas islâmicos, muitos cristãos indonésios fugiram da aldeia onde viviam temendo mais violência. ""Ainda há muitas mulheres e crianças aqui, passando fome e temendo novos ataques. Aos poucos eles precisam ir embora"", disse uma fonte local.
Segundo um dos analistas de perseguição: ""Alguns atiradores foram presos, mas por um curto período de tempo. O ministro de Assuntos Religiosos, Lukman Hakim Saifuddin, visitou muçulmanos e líderes cristãos em Aceh Singkil. Em seu breve discurso, ele proibiu os cultos não autorizados pelo governo e se defendeu dizendo que a demolição da igreja não era um ato de intolerância religiosa, mas apenas o resultado de não seguir os regulamentos"".
Segundo os relatórios das Comissões Nacionais de Direitos Humanos, desde 2013, foi detectado que mais de 80% das casas de adoração na Indonésia estão sem licença, incluindo as mesquitas. ""A situação é difícil, mas devemos ser fortes, Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados, temos que fazer valer a pena esse sacrifício. Vamos enfrentar esse momento com coragem"", disse uma cristã que não se identificou por motivos de segurança.
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