Portas Abertas • 19 jul 2017
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou em três meses a decisão de suspender as sanções americanas impostas há duas décadas ao Sudão, entre elas algumas sanções financeiras impostas em 1997. De acordo com o UOL, o objetivo do adiamento é solicitar “dados adicionais” sobre os avanços do país. “Se ao final desses três meses comprovarmos que houve ações positivas suficientes por parte do governo sudanês, suspenderemos as sanções”, afirmou um funcionário de alto cargo do governo americano, que pediu o anonimato, em conferência telefônica com jornalistas.
Entre os avanços esperados do governo sudanês estão “alcançar uma paz sustentável no país, eliminar as obstruções à entrega de ajuda humanitária e potencializar a cooperação (com os EUA) para combater o terrorismo”, indicou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert. De acordo com uma das colaboradoras da Portas Abertas no país, a notícia é “boa e interessante”, já que pode paralisar o governo quanto às demolições de igrejas.
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores do Sudão, Ibrahim Ghandour (foto), expressou o desapontamento de Cartum, dizendo: “Lamentamos essa decisão que saiu após longas negociações. A comunidade internacional admite que o Sudão cumpriu seus compromissos e, é por isso que não vemos nenhum motivo para estender o período de revisão. Esperávamos que as sanções fossem retiradas permanentemente”.
Durante uma conferência de imprensa em Washington, no dia 12 de julho, funcionários do Departamento de Estado disseram que os EUA continuarão a se empenhar também “em outras questões vitais”, incluindo o “diálogo sobre a melhoria dos direitos humanos e o registro de liberdade religiosa no Sudão”. Ore para que essa situação possa trazer benefícios para a Igreja Perseguida no Sudão, país que ocupa o 5º lugar na atual Lista Mundial da Perseguição.
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