Portas Abertas • 25 nov 2020
Os líderes religiosos caminharão ao lado dos governantes para evitar violência contra cristãs
O dia 25 de novembro é marcado como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra Mulheres, em combate a um problema que afeta muitos países. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência física e/ou sexual. As consequências são prejuízos à saúde física, mental e reprodutiva.
Líderes religiosos de todo o mundo assinaram uma declaração que condena a violência às mulheres, reconhecendo a vulnerabilidade das mulheres cristãs. A declaração foi adotada pelo Ministério das Relações Exteriores da Comunidade do Reino Unido como um documento político. Ela define como os líderes religiosos caminharão ao lado dos governos para evitar que a violência baseada em gênero aconteça. Também promete apoiar as vítimas, reconhecendo que a adesão a uma fé ou crença pode resultar em vulnerabilidade ainda maior.
Uma especialista em perseguição de gênero da Portas Abertas comenta: “A declaração oferece uma oportunidade única para construir uma parceria entre governos e líderes religiosos no combate à violência contra mulheres de grupos religiosos minoritários. Sobretudo nas comunidades locais, onde a declaração será implementada. Essa iniciativa tem o potencial de aumentar a proteção de mulheres e meninas de crenças minoritárias, bem como prevenir ou limitar os danos que envolvem tais abusos dos direitos humanos”.
A Portas Abertas desenvolveu um curso para ajudar líderes religiosos locais a entenderem as vulnerabilidades específicas que homens e mulheres enfrentam. Ele foi pensado para países onde os cristãos estão sob pressão pela fé e o objetivo é tornar as comunidades da igreja mais resistentes. "A resiliência não acontece naturalmente – mesmo para as comunidades cristãs. Mas, ao sermos transformadas pela renovação de nossa mente, cresceremos em unidade e força para que possamos nos manter firmes diante da oposição e glorificar a Deus pela maneira como o fazemos", diz Elizabeth Miller, colaboradora da Portas Abertas e principal autora do curso.
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