Portas Abertas • 21 out 2021
Os parceiros da Portas Abertas no Laos organizaram a distribuição de 250 exemplares da Bíblia
Em um lugar no Sul do Laos, um reavivamento está acontecendo. Os cristãos locais estão compartilhando o evangelho e milhares de pessoas já entregaram a vida a Jesus, apesar da pandemia da COVID-19 e do governo ameaçador. As casas tornaram-se locais secretos de encontro e os novos convertidos adoram com zelo, encorajando uns aos outros a se aprofundarem na fé. Mas muitos deles enfrentam um sério desafio à medida que buscam aprender mais sobre Jesus: não possuem uma Bíblia.
Adquirir uma Bíblia no Laos é difícil porque a impressão das Escrituras sagradas é proibida, assim como de outros materiais religiosos. A distribuição deve ser feita por meio de agentes reconhecidos das igrejas registradas. Bíblias também não estão amplamente disponíveis em livrarias no Laos e as disponíveis são muito caras — uma cópia custa cerca de 18 dólares. Um assalariado que vive na cidade recebe cerca de 100 dólares mensalmente. Mas os que trabalham em áreas rurais ganham 50 dólares por mês.
No início deste ano, parceiros locais da Portas Abertas embarcaram em uma jornada que mudaria a vida de 250 cristãos. Todos receberam exemplares da palavra de Deus na região sul. Vilay*, parceiro da Portas Abertas, conta sobre esse dia e compartilha os testemunhos dos irmãos presenteados.
“Quando as pessoas começaram a deixar a igreja depois de receber as Bíblias, algumas permaneceram para falar com nossa equipe. Khamlar* entrou na sala onde estávamos conversando com outros cristãos. Seus olhos brilhavam quando ele falava sobre Deus, a igreja, e a Bíblia que ele tinha acabado de receber”, compartilha Vilay.
“Muito obrigado pela Bíblia. Posso dizer que esta será uma luz que brilhará em meu coração e me guiará a ter um bom relacionamento com Deus. A Bíblia é a palavra de Deus; se não houver Bíblia, não saberei a vontade dele. Eu não posso viver sem a Bíblia. Estou muito grato por recebê-la hoje. Há muito tempo eu tenho orado por isso”, disse Khamlar.
*Nomes alterados por segurança.
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